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A mostrar mensagens de outubro, 2007

OS OUTROS (Olhando para Nós)

Nosso amor Inveja Nossos beijos Modelo Nosso olhar Fulminante Nosso amar Contagiante Nossos corpos Novelo Nossos braços O ramo Nossos abraços O bálsamo Nosso amar Respirar Eu e Tu Um só Nossa vida Dominó Nosso amar Um nó Para desatar Foto: vou-te apanhar - Helder Mendes (olhares.aeiou.pt)

NÓS (Tu e Eu olhando para Nós)

Nosso medo A solidão Nossa vida Paixão Nossos beijos Desejos Nossas mãos Abraços Nossos olhos Clarão Nossos corpos Os laços Alucinação Nós dois Amor Um desejo Calor Nosso destino Um só Do Amor Não Tenham dó Foto: Namorar - pedro ns costa (olhares.aeiou.pt)

EU (Olhando para mim)

Meu desejo Tu Meus olhos Aqui Meu beijo Voando Para ti Meus braços Os remos Meu corpo O barco Meus pés O marco Meus olhos Acesos Olhando O azul Minha voz A guia Dos destinos Do sul Foto: Pescador do Li Jang - Joel Santos (olhares.aeiou.pt)

TU (Olhando para Ti)

Teu cabelo A seara Teus olhos A luz Tua boca O desejo De um beijo Teus braços O leme Teu corpo Que treme Teu andar Divino E o caminho Do meu destino Tua voz O hino Teu olhar Matador Teu coração A dor Tu O meu torpor Foto: voar - Rui Bento Alves (olhares.aeiou.pt)

A MORADA DO MEU SILÊNCIO

Da praia deserta olho o céu Prestes a sobre mim desabar Segura-o o vento malandro Que se entranha como meu E a força das ondas do mar Num constante versejar Embaladas por murmúrios de sereias Como se fossem as ondas Do meu castelo as ameias E no mar que se aproxima Vem surfando nas ondas altas A gota que deixei cair A água da minha lágrima Esta lágrima sentida Junta com todas as tuas Dão ao mar este ar bravio Nele se esconde imperfeita A morada do meu silêncio. Foto: EU e o mar... - Pedro Casquilho (olhares.aeiou.pt)

NOS TEUS OLHOS VEJO O SOL

Perdiam-se meus olhos no infinito À procura da vida à superfície Atento, via-te a vaguear Sozinha, descalça, na planície Nesta planície onde outrora Fomos felizes os dois Fizemos um acordo simples Seríamos um do outro A tristeza viria depois Naquela fresca sombra Sentimo-nos ao outro Corpo de homem no de mulher Passámos noites de amor Vimos ambos alvorecer Nos teus olhos via o Sol Da minha vida futura Dessa vida de amor efémero Em permanente aventura Hoje somos maiores Grandes no nosso amor Empresta-me sempre a tua sombra Abriga-me no teu calor. Foto: Burn Out - Graça Loureiro (olhares.aeiou.pt)

OS TEUS SAPATOS DE CETIM

Vestiste os teus sapatos de cetim E a blusa carmesim Do alto do teu pedestal Da varanda teu quintal Nem quiseste olhar para mim Calçaste os sapatos de verniz E aquela saia petiz Estavas linda e vaidosa Passaste e não me viste Levavas na mão uma rosa Aos ombros um xaile encarnado Com um belo e lindo bordado Vais leve como o vento da rua Meu olhar fugaz e directo Só queria ver-te nua Despida das veste que usas Tua pele me enternece Me acalenta a vã esperança Que um dia ao luar Te possa convidar para uma dança Foto: Blossom - Graça Loureiro (olhares.aeiou.pt)

O MAR DO MEU NAVEGAR

Olhamos um para o outro Nem precisamos de o dizer Que nosso amor existe em nós E está longe de anoitecer Bem juntos deliramos Pelos nossos sonhos a dois Nos momentos que passámos Nos revezes que vivemos Aprendemos a amar-nos Apesar do que sofremos Nestas palavras escrevo O amor que tenho por ti És a luz que ilumina O caminho que persegui És a brisa que respiro És o vento que me agita És a alegria que me contagia Meu amor por ti é a desdita És a beleza do meu dia És a palavra que não escrevo És a frase que não digo Sem ti o tempo morre Quero estar sempre contigo És a esperança que me conduz És o mar do meu navegar As tempestades da vida Não me impedirão de te amar. Foto: Tranquilidade - David Sousa (olhares.aeiou.pt)

A INCONSTANTE LEVEZA DO TEMPO

Inconstante a leveza do tempo Que não me deixa aprender A viver a vida pela vida Sem encontrar um contratempo Sem vencer as barreiras Sem energia de viver Encontro uma vida perdida De energias derradeiras Inconstante a leveza do tempo Constante a necessidade de viver Como se a vida fosse Um efémero, Triste ou alegre, Mas decisivo passatempo. Foto: O tempo passa, o Amor não - Ana Rita Rodrigues (olhares.aeiou.pt)

OS SEGREDOS DA MADRUGADA

Quero acordar Nas fraldas da madrugada Perto do teu corpo quente Ouvir teus segredos guardados E outros segredos sonhados De uma paixão indigente Tantas vezes irreflectida Nossa paixão fugidia Acaba ao nascer do dia Quando sais e não voltas Numa perfeita assimetria Ainda que não aparente O amor não se compadece Com muitas indecisões Se me amas não te vás de madrugada Deixa-me alimentar ilusões. Foto: De partida... - Alba Luna (olhares.aeiou.pt)

O VERMELHO DA PAIXÃO

Vermelho de paixão Verde de esperança Azul de temperança Amarelo de ilusão Pintado de todas as cores Fica meu coração Quando num instante breve O pintas com a tua mão Fazes misturas na paleta da vida Numa tela por pintar Numa vida por viver Num amor para amar O teu coração acalenta Doce esperança de paixão Num tom de cor magenta Pintarás tua ilusão Assim misturadas as cores Na tela cairão Bem juntinhas Belo jeito da tua mão. Foto: my only love - Alberto Viana d' Almeida (olhares.aeiou.pt)

POESIA DO NADA E DE COISA NENHUMA

Só me ocorrem rimas pobres sem sentido Que falam de quase nada Como me sinto perdido, desnorteado Fico desesperado Quero escrever e não penso em rima alguma Não olho outra solução Senão escrever sobre coisa nenhuma Da poesia vejo a espuma Que sobra da lavagem dos dias Espuma suja das vidas lavadas Pobres, algumas não rimadas Como esta pobre poesia Que fala de coisa nenhuma Pode-se ler ao revés Ou então de cima abaixo Não vão encontrar nada que rima Ainda que a leiam de baixo a cima Fico mesmo sem jeito Ao escrever esta enormidade Ainda que seja verdade E que lhe possa espremer a espuma Este poema fala mesmo de verdade De nada e de coisa nenhuma.

DE SAUDADES E PAIXÕES

Vivo sem querer perder Pitada do sabor da vida Apesar das dores de alma Das desventuras e desgostos De uma esperança escondida No sonho de uma fantasia perdida Peço à vida ajuda Vendo desejos e ilusões Nas palavras que imagino Encaro feliz o destino De saudades e paixões. Foto: When lies turn into truth - ana.meireles (olhares.aeiou.pt)

VESTIDA DE NOIVA PELA GEADA DA NOITE

Amanheceu gélida a noite Vestida de noiva pela geada No nevoeiro suave se esconde Num jogo pueril de escondidas O alvor da madrugada Nas nuvens negras saltitantes Uma tempestade põe-se à espreita Do momento de explodir E agitar a manhã Que impotente a aceita Molha-se a vida na terra Num salpico gigante e feroz Esconde-se a água na terra firme Apaga a luz do Sol E a nós falta-nos a voz. Foto: Desert Rose - Graça Loureiro (olhares.aeiou.pt)

NUMA NOITE DE SUAVE NEVOEIRO

A brisa do mar revolto Mar de tubarões e sereias Outros peixes e baleias Que abraço com carinho Traz consigo as estrelas Que me indicam o caminho De dia e de noite à maresia Na ternura do nevoeiro Penso na saudade de que tenho Que sejas minha um dia Pode tardar a chegar Embarcado num baleeiro Esse amor que trazes contido Dentro do teu coração Será meu um dia Cravar-se-á em mim como um arpão Tentarei fazer-lhe frente Não resistirei à ternura De te beijar primeiro Num acesso de sã loucura À brisa do mar Numa noite de suave nevoeiro. Foto: Juliana - Márcio Freitas (olhares.aeiou.pt)

DA PENA DE UM POETA

Da pena de um poeta Saem às vezes sem querer Palavras sem rigor aparente Daquilo que o poeta sente Não, o poeta não mente Apenas descreve o sentir De quem não sabe escrever O quanto está a chorar Ou às vezes a rir Parece às vezes que delira Com uma fantasia delirante Mas raramente é mentira Aquilo que o poeta sente. Foto: sol-irís - Daniela Urbano (olhares.aeiou.pt)

PALAVRAS INVENTADAS

Á espera da manhã adormeço em ti Deixo-me levar no sabor do teu sonho Estremunhado acordo ao raiar do dia Esfrego os olhos Enquanto me recomponho Noite de glória para este amor eterno Breves os momentos em que dormi Olhar-te toda a noite nesse doce dormir E delirar por uma manhã de Sol De um novo dia para vir São fantasias do meu escrever Palavra inventada mais que pensada De um amor por viver De uma vida não inventada Doce desejo de paixão Que escapam velozes da mão De alguém que quase nada. Foto: Time & Again - Alba Luna (olhares.aeiou.pt)

MINHA FLOR DA MANHÃ

Queria olhar o céu de cima E ver-te florir na manhã Teu cabelo emaranhado Tua pele de maçã Suave a pele Belo o teu cheiro São só cinco minutos Deixa-me amar-te primeiro Depois do banho Assim húmida e molhada Ficas ainda mais gostosa Minha feliz amada À tarde chegas a casa Cansada mas deslumbrante Manténs ao longo do dia Essa aura nobre e brilhante Outra noite… Outro dia… Sem ti minha vida Seria oca e vazia. Foto: Irradiando beleza - Maria Isabel Batista (olhares.aeiou.pt)

EFÉMERA ALEGRIA

Vã e vil tristeza Que na minha vida vivo A ver sair tua beleza Efémera a alegria De viver contigo ao lado Quando te vais sempre embora Quando a noite se faz dia Fica de uma vez Farei feliz teu ser Não te perderei mais Quando acabar por amanhecer Quando o Sol estiver a pino Acordaremos então Beijar-te-ei como gostas Traçaremos nosso destino. Foto: Margarida nas meadas - Rodrigo Ferreira (olhares.aeiou.pt)

TRISTE FIGURA

Quando penso na triste figura Que fiz ao dizer-te o que disse Abra-se uma brecha no chão Caio e desapareço À espera da tua mão Não queria magoar-te Nem tão pouco desiludir Sei que não imaginas Neste preciso momento O que posso estar a sentir Aquelas simples palavras Foram farpas cortantes Que lancei para mim Ainda que por breves instantes Me possas dizer que sim Ouviste o que te disse Foste doce e inteligente Soubeste melhor do que eu Ouvir e calar Uma paixão indigente. Foto: A morada do meu silêncio - MARIAH (olhares.aeiou.pt)

VOAR CONTIGO

Num sonho de dia Murmuraste o meu nome Num momento de magia Emprestaste-me as asas Para poder voar contigo E num voo sem sentido Por cima de todas as casas Mostraste os teus sentimentos Nobres e sinceros Sem hesitações e lamentos Foste verdadeira espero Na liberdade do nosso voo Amar-te é o que quero E nas tuas asas voar Até onde me queiras Levar... Foto: Marte...08 - Alberto Viana d'Almeida (olhares.aeiou.pt)

BEIJOS ROUBADOS

Longe que estás de ti Quando num lampejo malandro Te roubo um simples beijo E tu sais reclamando Reclamas e vociferas Aquilo que tanto esperas Esse beijo malfadado Num instante se evaporou Desiludiu e magoou mesmo Quem tanto por ele esperou Desespero e tristeza Nesta espera sem fim Por esse simples beijo Que te faça ficar Bem mais perto de mim Foto: Sabrina e Cristiano - Eduardo Piacsek (olhares.aeiou.pt)

NA ESQUINA DAQUELA NUVEM

Nas planuras Dos campos abertos Voarei Sem destino marcado Enfrentarei doces E duras tempestades Agruras e vilanices E as mais duras maldades Tenho coragem Vou sozinho Moldado em asas de fogo Escaparei a quem me quer mal Enfrentarei tudo e todos Farei da vida um jogo Espero por ti Na esquina daquela nuvem Juntos voaremos antes do Sol Bem juntinhos Antes que os galos cantem Foto: O Sol escondeu-se - Maria Isabel Batista (olhares.aeiou.pt)

POEMA DE SONHO E SAUDADE

Fantasia no teu olhar Um desejo no teu corpo A lua no céu a brilhar Solidão à beira-mar Poema de sonho e saudade Pintura da vida em aguarela Palavras de esperança na brisa O desespero pela verdade Pensamento vazio e oco De um tempo agora perdido Um amor que sabe a pouco De tão pouco vivido. Foto: A criança que fui... - Lara Pires (olhares.aeiou.pt)

POEMA DE MAGIA

Num passe de magia negra Tomas posse de mim Em vão tento escapar Veloz com uma mola Salto para fora de ti Como coelho da cartola Tentas apanhar-me na teia Com as ideias que magicas Deslizo por ti então Evitando com posso Tua varinha de condão Tocas com ela Meu pobre coração Que num repente mágico Volta a bater De paixão. Foto: O Sol da minha vida - Paulo Gradim (olhares.aeiou.pt)

LOUCA FANTASIA DESPIDA DE CETIM

Oh louca fantasia despida de cetim Me levas nos teus encantos de sereia Apanho as ondas do meu amor eterno E desvaneço sem tino em plena areia Neste vida qual dura tempestade És para mim a tábua de salvação Queria ter-te ao meu lado na praia Para reanimares meu triste coração Oh eterna e vã saudade maldita Que me atormentas e ajuízas amiúde Deixa-me descansar calmamente neste fino pó Oh vida pautada pela desdita Nestes grãos de areia encontrei saúde É escusado que de mim tenham dó Foto: s/título - Geoffroy Demarquet (olhares.aeiou.pt)

QUERIA LER-TE AO LUAR

Queria ler-te ao luar Ou então à luz das estrelas Sem tempo para pensar Deitar-me nas tuas letras Ler o teu corpo às escuras E planear mil aventuras Sem me pôr a adivinhar Ao encontro dos meus dedos Expulsas todos os teus medos E num abrir e fechar de olhos Oferecer-te beijos aos molhos Deleitar-me a sonhar Com as nossas fantasias E poder amar-te novamente Todos os novos dias. Foto: só... na natureza - Emanuel Oliveira (olhares.aeiou.pt)

OS MALES DO CORAÇÃO

Sons de um silêncio tardio Ecoam nas noites de frio Qual brisa do rio que passa Pela nossa felicidade É de pedra a sua idade Como o poema da vida Feito de palavras e magia Irei por esse rio algum dia Pelas margens à procura De uma liberdade madura Qual brisa que sara e cura Num amor de saudade Na poesia da verdade E em momentos de paixão Os males do coração. Foto: Leticia - Marcio Freitas (olhares.aeiou.com)

LÁGRIMAS DO TEMPO

Lágrimas do tempo Lá fora no chão a bater É a chuva de Inverno De manhã ao amanhecer Chuva de Inverno Bem cedo no Outono Deixa-te ficar calada Estou ainda com sono Deixa-te ficar calada Não vês que estou a dormitar Faz um pouco de silêncio Não são horas de acordar Faz um pouco de silêncio Faz-me esse pequeno favor Já me acordaste a mim Não acordes o meu amor

SABE BEM TER-TE AQUI

Sabe bem olhar para ti Sentir o teu ciúme Deixar que me leves adormecido Nas ondas do teu perfume Sabe bem sentir teu odor Tactear o teu corpo E navegar à deriva Procurando o teu amor Sabe bem sentir-te por perto Saber que estás aqui Sentir a tua presença Mantém meu amor desperto Sabe bem ter acordado Da letargia da vida Sentir que no teu calor Meu amor tem guarida Sabe bem amar-te. Foto: carol - Marcio Freitas (olhares.aeiou.pt)

MALDITA POESIA

Maldita poesia!!! Que passo os dias a ditar para mim A minha escrita parece que mente Palavras vãs no ar de Inverno Que num poema doce e terno Ninguém ouve nem sente Maldita poesia!!! Que se perde nas nuvens Ninguém te sente como eu Escrevo-te para me libertar Na esperança que um dia serei teu Maldita poesia!!! Deixo nesta folha a brilhar Pois quem vier pode ler O amor e o ódio que te tenho E uma paixão por viver Maldita poesia!!!