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MALDITA POESIA

Maldita poesia!!!
Que passo os dias a ditar para mim
A minha escrita parece que mente
Palavras vãs no ar de Inverno
Que num poema doce e terno
Ninguém ouve nem sente
Maldita poesia!!!
Que se perde nas nuvens
Ninguém te sente como eu
Escrevo-te para me libertar
Na esperança que um dia serei teu
Maldita poesia!!!
Deixo nesta folha a brilhar
Pois quem vier pode ler
O amor e o ódio que te tenho
E uma paixão por viver
Maldita poesia!!!

Comentários

[[cleo]] disse…
Este blog é de grande qualidade.
Pena que certas coisas(como os vídeos)estão tão escondidas, que nem chegam a destacar-se.
Eu, encontrei por acaso um vídeo de que estou a gostar imenso, mas e repito, foi por acaso ao correr o blog todo até ao fundo(a maioria das pessoas não o faz)!!!
Os poemas são muito bons, claro, isso nem se discute!
Gostei de ter vindo à descoberta deste teu cantinho de emoções, além do Luso.

Beijo
JFR disse…
Parabéns.

Gosto do que escreve. Gosto da estética do blog. Gosto das fotos. Gosto dos vídeos.

Passa a ser um hábito a visita a este espaço.

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AUREA- I Didn't Mean It (Lyrics)

VERSO E REVERSO

Se eu fosse um verso Seria com certeza um verso do inverso Escrito de trás prá frente Ou visto á lupa e á lente Se eu fosse um verso Teria que ter uma poesia para nadar Uma frase para rimar Um texto, um mar pra navegar Se eu fosse um verso Podia rimar com várias poesias Uma nova todos os dias Se eu fosse um verso Só, apenas, um simples verso Monossilábico, mesmo do inverso Seria a só a palavra Que a poesia do verso Quisesse Que fosse Se eu fosse um verso seria um pássaro Que faz das frases ramos E das poesias enganos Se eu fosse um verso Seria eu verso Mesmo do inverso Seria meu E nenhuma poesia reclamaria É meu Mas era se fosse um verso Como não sou verso nem do inverso Sou apenas o inverso do verso Sou o reverso Foto: Rodinhas1. - Ed Ferreira ( olhares.aeiou.pt )

ESSA ESTANTE DE ENCANTOS

Entre ir e vir Da minha estante de encantos Não sei… Talvez quisesse despir-te a alma Duplicar-te com os olhos Olhar-te deliciado com o pensamento Beber esse néctar ao relento Talvez pensasse no teu perfume Colhido no alvor da manhã Talvez fumegasse em mim um castiçal de lume E me apetecesse subir ao cume E gritar baixinho… Olho-te a todo o instante Vejo-te bailarina nos meus dedos Confidente dos meus segredos Talvez eu esteja aí Despido de nudez à tua cabeceira Explorando com os olhos A colina e a ladeira Talvez entre ir e vir Fossem precisos dias e noites duplicados Invernos secos e Verões molhados Primaveras sem flores e Outonos em Maio E mesmo assim talvez Não chegasse outra vida Para te conhecer outra vez Foto: s/t - José Lopes ( olhares.aeiou.pt )