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A mostrar mensagens de julho, 2010

3 ANOS DE VIDA DAS PALAVRAS

Este Blog faz hoje 3 Anos. Uma palavras a todos os que têm mantido vivo este espaço. - Mais de 700 Posts - 163 Seguidores - 144.000 Visitantes - Mais de 150 visitas diárias no último ano MUITO OBRIGADO

Poema Nuvem 3

Loucuras do mundo

Corri E a árvore que escolhi Entrou-me pelos braços E dos seus ramos nasceram laços E das suas flores abraços No meu peito nasceu uma folha Redonda como a minha mão Mais singela Em forma de coração Nos meus pés uma raiz Assim fininha, petiz Que me agarra ao chão Superficial num solo pouco profundo Que me deixa pôr nos picos dos pés E olhar a loucura do mundo

Este mar...

Fico quieto e mudo deste lado do horizonte Deste lado do mar de todos os dias Onde ser enrolam as ondas do mar sem laços Onde perco os teus abraços Onde cruzo o silêncio de um mar sem chão Com a sombra dos braços teus Que acenam um claro mas cinzento adeus Uma vela, um barco ao longe, navegar de solidão Encalhado numa praia onde não chegam as ondas Desfazem-se fora dos olhos em voltas redondas Onde verto em câmara lenta desgostos de não te olhar Dava a vida toda para te ver chegar descalça sobre o mar A viver deste lado do meu poema A fazer-me companhia Na construção do simples morfema A beberes comigo a palavra fugidia A desfolhar comigo as páginas do dia Seres em carne e em paixão A vida da minha poesia

s/t

Pediste-me um sonho Dei-te todos os meus Apenas com uma exigência em troca Que possa eu Sonhar os teus

Moleza de Verão

Resta-me agora ser do Verão o escanção Olhar alto e esperar um Setembro Que me levante da moleza do chão Antes de chegar Dezembro

Pelo menos

Reconheço que sou limitado Nos espaços Pois não sou do tamanho que quero Nem quando abro os braços Sobra-me o tempo E a orientação Enquanto dura o luar Sei que enquanto dura este poema Pelo menos Invento um estratagema E ganho espaço no tempo Num doce passatempo

Poema Nuvem 2

Criancices

O vento já não me fareja a face Como quando era pequenino E saía da escola Para beber um pouco de azul e respirar E por aquele meu ar de criançola