Trago comigo num pequeno frasco O teu perfume de água Disfarça a terra e o asco Disfarça o lume e a frágua Não disfarço a saudade Nem quero, nem posso Pesa no perfume a idade Pesa no coração o colosso
Há no encanto das flores Uma ponte de mim para mim Uma garra geológica Pouco lógica Como se a poesia que escrevo Viesse em monte Em onda trágica Tornar-me seu servo E da ponte emergem dois fins E dois princípios, e um meio E um receio...