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A mostrar mensagens de setembro, 2007

TÃO PERTO E TÃO DISTANTE...

Tão preso Tão liberto Tão calado Tão falante Tão namorado Tão amante Tão perto e tão distante Me sinto de ti e de mim Quando não estás estou só Díficil viver assim Tão triste Tão alegre Tão pobre Tão rico Tão povo e tão nobre Me sinto perto de ti Quando me fixas com o teu olhar E me deixas de rastos A olhar para o teu andar Tão vivo Tão morto Tão são Tão doente Tão frio e tão quente Quando pões a mão na minha Acaricias lentamente E me dizes com meiguice Amo-te… Tão apaixonado por ti… Foto: Voo ao entardecer - Luís Lobo Henriques (olhares.aeiou.pt)

A NOSSA PALAVRA AMAR

Teclas no meu coração Pelo teu punho O teu nome paixão O que o teu destino dita Numa sagaz escrita Por essa mão delicada Escreves sem hesitar A nossa palavra Amar… Foto: Whisper - Marcio Freitas (olhares.aeiou.pt)

PRÉMIO CANETA DE OURO POESIA "IN BLOG" 2007

A Vida das Palavras têm o prazer de anunciar que o Poema "Esquece" é um dos nomeados para o Prémio Caneta de Ouro - Poesia "In Blog" 2007. É com enorme felicidade de ver o nosso trabalho reconhecido que aceitamos esta nomeação esperando continuar a merecer a atenção e dedicação de todos os nossos leitores. Tudo aconteceu de surpresa quando recebemos num dos Poemas postados o seguinte Comentário: Terei todo o gosto em Indicar seu poema intitulado 'ESQUECE', para o "PRÊMIO CANETA DE OURO – POESIAS 'IN BLOG' 2007", idealizado por ANDRÉ L. SOARES e RITA COSTA. Desde já desejo-lhe boa sorte. Participe, faça também as suas indicações e, juntos, vamos construir um dos maiores eventos relacionados à poesia, em blogs de idioma Português! De: Alquimia das Palavras 30/08/2007 12.26

PAIXÃO SEM FIM NO TEMPO

Olha ali as estrelas Olham deliciadas para nós Têm a Lua por companhia Numa paixão sem fim no tempo Como a que mora em nós Não morrem nunca, nem de dia Brilham todas as noites Mesmo na solidão do universo Formam lindas constelações No imenso céu adverso A quecem e fazem brilhar Os nossos corações São os holofotes da alma De muita alma perdida Iluminam amores imperfeitos Aquecem e inspiram paixões De forma descomprometida Iluminam de noite a vida. Foto: Era uma vez... - Luís Ferreira (olhares.aeiou.pt)

NÃO QUERO QUE NINGUÉM LEIA

Olho, olho e não vejo ninguém Ao redor das minhas fantasias Escreverei meu poema naquela nuvem Ou então na espuma dos dias Não quero que ninguém leia Estas simples e efémeras linhas Quem o fizer será tentado A ternas e simples adivinhas Nem sempre lemos o que queremos Nem escrevemos o que somos Só escrevemos o que queremos Quando queremos quem amamos Podes ler então estas linhas Escritas com carinho no ar Quando acabares será tempo Desta folha se evaporar

MINHA SOMBRA AMIGA

Perto de ti… Numa recôndita floresta Gemem os meus beijos E à tua sombra amiga Durmo a sesta Guardando a sete chaves O rebanho dos meus desejos Foto: s/título - RAPHAEL o pensativo (olhares.aeiou.pt)

TEMPESTADE

Vejo da minha janela azul Da janela do meu quarto A imensidão do céu a chorar Com olhos de lágrimas sentidas Chora lágrimas, pedras e destinos Perdido no horizonte Reclama num lampejar A vida das nossas vidas Cai do céu a verdade Em forma de tempestade Foto: *bem & mal* - .k&p (olhares.aeiou.pt)

POETA EU?

Fujo a correr da poesia Essa amante traidora Que faz de uma esperança vã Uma paixão duradoura Na poesia falamos de amor A rir ou até a chorar O poeta finge até que é ódio O amor que tem para dar Na fantasia de escrever Os desejos do coração Parecem até verdades Verdades que o não são Ser poeta é esperança De uma vida por acontecer Olhar de frente para a vida Para que outros a possam viver Foto: Claridade - Guilherme Santos (olhares.aeiou.pt)

ESPERO-TE PELA MADRUGADA

A noite perguntou ao dia Meio a sério meio a brincar Porque te vais embora agora Porque me deixas a chorar Não tenho culpa que a chuva Chegue para te aconchegar Não era minha intenção Deixar-te assim a chorar Levas o Sol contigo Deixas-me na escuridão de mim Como posso assim sozinha Passar este tempo sem fim Voltarei pela madrugada Bem fresco e airoso Quando estiveres de partida Será mais bonançoso Vai, vai e não demores Serei pouco animada Volta cedo, bem cedinho Espero-te pela madrugada Foto: Ariana - Marcio Freitas (olhares.aeiou.pt)

FUGAZ O AMOR QUE ME DÁS

Fugazes os olhares que me atiras Do alto do teu pedestal Como se eu fosse a tua tormenta E te fizesse voar sem fim Pelos tectos do mundo em dia de temporal Fugazes as palavras que me dizes No silencioso balbuciar Como se estivesses envolta Numa bolsa de vidro Que não consigo quebrar Fugazes os beijos que me ofereces Sempre em fuga constante Como se a tua boca na minha Não pudesse tocar Ainda que num breve instante Fugaz o amor que me dás Não posso compreender Depois de juras eternas De um amor para a eternidade De um amor para viver Fugaz… Foto: Gosti - ana.meireles (olhares.aeiou.pt)

DANÇAR CONTIGO

Antes de findarem as horas Oiço as últimas ondas do éter Onde sibila uma voz melodiosa Que me lembra a saudade infinita Que tenho de dançar contigo Uma dança bela e fogosa Assim olhos nos olhos molhados À moda dos bons e idos tempos Quando jovens e belos Nos amávamos em todos os momentos Lindas eternas as lembranças Duma efémera jovialidade Que nos fazem viver e reviver Cada dia das nossas vidas A pensar no desejo eterno De amar até morrer... Foto: s/ título - Bubbles (olhares.aeiou.pt)

MINHA POESIA SABE A SAL

Minha poesia sabe a sal Quando a vida em ti escurece Mas tem um doce sabor Quando perto de ti amanhece Minha poesia sabe a fel Quando não estás por perto Mas pode saber a mel Quando me sinto liberto Minha poesia é agridoce Quando não te encontro em mim Sabe a incerteza e dúvida De estares perto de mim Foto: Sal da Terra - J. Pedro Martins (olhares.aeiou.pt)

AFINAL HÁ SEGREDOS NO VENTO

Levo-te ao sabor do vento Todos os segredos do mundo Do Norte ou do Sul Isso não importa, no fundo Porque eu… Ainda inquieto pela brisa agreste Das palavras que me fizeste Confio-te os segredos meus Para que eles possam também ser teus Segredos valiosos esses Que podes contar a todos Em todos os amanhãs que vierem E assim bem soltos os segredos Saberás os meus e eu os teus E perderás todos os medos Foto: Volare: história de um lenço - Luís Lobo Henriques (olhares.aeiou.pt)

NÃO HÁ SEGREDOS NO VENTO

Não há vento Não há lamento Não há lavra Não há palavra Não há tempestade Não há verdade Não há segredo Nos segredos do tempo Os segredos o vento Para longe de mim e de ti Naquilo que o vento faz Vivemos um amor De guerra e de paz Um amor assim bipolar De tanto vento e lamento Na alegria e na tristeza Apenas dá que pensar Foto: #087 - André Viegas (olhares.aeiou.pt)

NOS MEUS POEMAS VIVO AS MINHAS VIDAS

Nos meus poemas Vivo as minhas vidas Alimentando o meu ser Procuro nos versos que escrevo As respostas mais escondidas Nem sempre é fácil Escrever num papel As penas da nossa vida Os nossos tristes degredos As tristezas e os amores E os nossos secretos segredos... Foto: Nínguém vê o que Eu vejo - Marta Ferreira (olhares.aeiou.pt)

DIZEM QUE AS MINHAS PALAVRAS SÃO TRISTES

Dizem... Que as minhas palavras são tristes A entristecer não vivo a vida Ainda que numa linha perdida De um qualquer poema que escrevo Possam voar as palavras Para lá da fantasia Ainda que pareça não é… Tristeza É antes Alegria Foto: Sem rumo e sem destino - Paulo Madeira (olhares.aeiou.pt)

UM POEMA QUE NÃO ESCREVI

Tu és para mim Uma vida que não vivi Um amor que perdi Um beijo que não dei Um abraço que não tive O calor que não senti O gelo que não quebrei Tu és para mim O carinho que ficou De uma vida por viver De um amor por perder De um beijo por dar De um abraço por ter De um calor por sentir De um gelo por quebrar Tu és para mim De tudo o que perdi Apenas Um poema que não escrevi Foto: s/título - grENDel (olhares.aeiou.pt)

LEVO-TE NAS MINHAS ASAS

Levo-te nas minhas asas Leve e ágil E a cada brisa que sentes Fechas os olhos E mostras como és frágil Como uma pena Que voa sem parar Que não tira o olhar Da plenitude plena Da imensidão do horizonte Que surge a cada instante Levo-te nas minhas asas Leve e frágil Seguras-te a mim firmemente Sinto-te em mim Não me és indiferente Na tua mão Sou um perfeito manequim Porque me fazes sentir assim Mas… Levo-te nas minhas asas Leve e ágil O teu calor interior Ao meu corpo se transmite E sentimos os dois o calor De um breve e eterno amor E eu… Levo-te nas minhas asas Leve e frágil Foto: Comtemplação a dois - Pedro B (olhares.aeiou.pt)

UM SORRISO

Fechados com chave mestra Estão os caminhos da tua alma Ninguém a pode abrir Qual segredo bem guardado De como alguém Pode fazer-te sorrir Lutam por ti até cansar A alegria e a tristeza Por uma ou outra Te deixas levar Em ritmo de embalar Perdes a tua beleza Mesmo triste ou alegre Olha para a vida e sorri Que ela não tem medo ti Foto: Mesmerized - Graça Loureiro (olhares.aeiou.pt)

OS CAMINHOS DO VENTO

No infindo tempo Encontro-me em ti Como se fosses O melhor do Mundo Para mim Encontro-me no teu olhar Agarro-te sem hesitar E juntos voamos à deriva Pelos caminhos do vento Sem olhar e sem pensar O tempo dá-nos Todo o tempo que tem Para podermos sem hesitar Amar sempre mais alguém Foto: Um tempo - Hugo Tinoco (olhares.aeiou.pt )

NO ESPAÇO DE TI

No espaço do teu olhar Há um mundo infinito Quando olhas para mim No esgar de um minuto No espaço do teu corpo Ensinas-me a navegar Nas ondas do teu espaço Ensinas-me a amar No espaço do teu sorriso Ensinas-me a alegria Espero serenamente Que sejas minha um dia No espaço da tua tristeza Ensinas-me a felicidade Aprendo a viver na vida A mentira e a verdade No espaço do teu amor Ensinas-me a ilusão De um dia sentir Na minha, a tua mão Foto: Silêncio - Anna Cláudia Speck (olhares.aeiou.pt)

PRÉMIO CANETA DE OURO POESIA "IN BLOG" 2007 (2)

A Vida das Palavras têm o prazer de anunciar que o Poema "Esquece" é um dos nomeados para o Prémio Caneta de Ouro - Poesia "In Blog" 2007. É com enorme felicidade de ver o nosso trabalho reconhecido que aceitamos esta nomeação esperando continuar a merecer a atenção e dedicação de todos os nossos leitores. Tudo aconteceu de surpresa hoje de manhã quando recebemos num dos Poemas postados o seguinte Comentário: Terei todo o gosto em Indicar seu poema intitulado 'ESQUECE', para o "PRÊMIO CANETA DE OURO – POESIAS 'IN BLOG' 2007", idealizado por ANDRÉ L. SOARES e RITA COSTA. Desde já desejo-lhe boa sorte. Participe, faça também as suas indicações e, juntos, vamos construir um dos maiores eventos relacionados à poesia, em blogs de idioma Português! De: Alquimia das Palavras 30/08/2007 12.26

VOLTA DE NOVO A SER DIA

Volta de novo a ser dia E acordo a teu lado Olho aberto, olho fechado Não acreditava no que via Volta de novo a ser dia Dia maravilhoso de Verão Acordados os dois na cama E nossas roupas no chão Volta de novo a ser dia Um dia por inventar Um dia de vida de novo Depois de uma noite de amar Volta de novo a ser dia Antes de ser tarde De uma noite de amor Meu corpo ainda arde Volta de novo a ser dia Logo se porá o Sol Amar-te-ei outra vez No regaço daquele lençol Voltará amanhã a ser dia Foto: The frame - Miguel Delgado e Silva (olhares.aeiou.pt)

COLORIDO

A luz do dia desaparece no horizonte Espelha-se no azul do céu Que nos olha ali defronte Os rios não correm para o mar E eu perco o Amor que é teu Os passarinhos deixaram de esvoaçar O colorido das flores desmaiou E eu perco a noção da cor E o sentido de ser Ao saber que nosso amor findou Faz falta algo que dê amor À tarde das nossas vidas Para que num próximo amanhã Antes de estarem perdidas Voltem a ser manhã Foto: Orange - Paulo Medeiros (olhares.aeiou.pt)

SABER AMAR TAMBÉM É…

Saber amar é acordar todos os dias Como se o mar estivesse ali A borrifar-nos os olhos Como se respirássemos A vida que há nos outros É como se vivêssemos Para ser de alguém E vivêssemos cada dia e cada hora Para não sermos de ninguém Quem ama também é quem chora Chorar de alegria ou de tristeza Quando amamos alguém Ou quando não temos a certeza Mas saber amar também é … Foto: O Beijo - Graça Loureiro (olhares.aeiou.pt)

A MINHA VIDA

Terramoto de ilusões perdidas Dança irreal de paixões proibidas Turbilhão de emoções contidas Uma vida de visões vividas Uma ilusão por viver Uma paixão proibida E uma vida por viver Uma paixão que é uma dança Emoção em turbilhão Uma imagem lembrança Que me aquece o coração Um coração partido Cansado de tanto viver Tantas emoções e ilusões E uma vida por viver Viver assim deslumbrado Por uma paixão proibida Emoções e ilusões É assim a minha vida Foto: November Rain - Alba Luna (olhares.aeiou.pt)

ESCONDERIJO DAS PALAVRAS

Escondo-me atrás de mim Não queiras saber quem sou Nem donde venho Nem para onde vou Digo-te que me sinto bem assim Sinto-me bem como estou Seria talvez tremenda desilusão Quereres e saberes quem sou Sou um simples humano mortal Que vive a vida a dar vidas Às muitas palavras sem sentido Às muitas palavras perdidas Tal ninguém pode levar a mal Foto: As faces da Lua - Heliz (olhares.aeiou.pt)

NÃO TENHO JEITO PARA DIZER PALAVRAS PARA AMAR

Não tenho jeito para dizer palavras para amar Mas oiço-as a todo o instante Vindas da tua boca Não tenho jeito Nem tão pouco para as pensar Podes estar a delirar, delírios sãos de amar Delírios com sabor a mel ou a fel São perigosos esses delírios Quando pensamos muito neles Quando os temos à flor da pele Querem saltar a todo o instante E com toda a incerteza São constantemente estimulados Como se comandassem a nossa mente Em momentos de fraqueza Sãos de espírito os que amam alguém Ainda que delirantes É mais são um delírio assim Contigo bem perto de mim Do que não amar ninguém Foto: Elfa - Cristye (olhares.aeiou.pt)

POEMA PARA TI

No espaço do teu corpo doce Perco o tempo de te olhar Vejo-te apenas a sonhar alto Como se o mundo fosse acabar Se eu não te puder amar como tu queres Amar-te assim loucamente Faz-me voar pelo teu corpo Como se voasse pelo Universo É como se todo o amor que tenho Não coubesse num só verso Pediste-me para te amar muito A toda a hora Todo o dia Mesmo que não caiba num verso Este amor tão grande Há-se caber numa poesia Que faço só para ti… Foto: Não sei se foi um sonho - Marta Ferreira (olhares.aeiou.pt)

VOZES

Dizem por aí que me amas Acredito nessas vozes da aldeia Diz-me tu que é verdade Enrola-me na tua teia Assim embrulhados os dois Sentimos nossos calores Acredito nessas falas do povo Não são apenas rumores Vozes sábias as que falam De um amor doce e belo Tudo farei meu amor Para não voltar a perde-lo Não posso viver sem ti Apesar de triste e calado Morrerei certamente Se não estiveres a meu lado Deixa-te estar assim Bem embrulhada em mim Se o mundo acabasse agora Poderia morrer assim Foto: Insanity - Joana Reis (olhares.aeiou.pt)