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NÃO QUERO QUE NINGUÉM LEIA

Olho, olho e não vejo ninguém
Ao redor das minhas fantasias
Escreverei meu poema naquela nuvem
Ou então na espuma dos dias

Não quero que ninguém leia
Estas simples e efémeras linhas
Quem o fizer será tentado
A ternas e simples adivinhas

Nem sempre lemos o que queremos
Nem escrevemos o que somos
Só escrevemos o que queremos
Quando queremos quem amamos

Podes ler então estas linhas
Escritas com carinho no ar
Quando acabares será tempo
Desta folha se evaporar

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Quando um dia me cansar de cantar Os versos que em tua luz me iluminaram Hei-de cantar com toda força As frases e as vozes que na vida me falaram Hei-de cantar com toda força As frases e as vozes que na vida me falaram Calei-me tantas vezes perante a vida Que ela me julgou um malfadado Foram só os versos que me fizeram Senhor e pobre escravo do fado Foram só os versos que me fizeram Senhor e pobre escravo do fado Fiz das rimas a minha canção De ser tua inspiração o meu lema Fiz dos teus olhos a inspiração Da tua boca o meu poema Fiz dos teus olhos a inspiração Da tua boca o meu poema Agora quando canto, canto fado Canto os teus olhos e a tua boca Mesmo que o oiças mal cantado È verdade o que ouves, não estás louca Mesmo que o oiças mal cantado È verdade o que ouves, não estás louca