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QUERIA LER-TE AO LUAR



Queria ler-te ao luar
Ou então à luz das estrelas
Sem tempo para pensar
Deitar-me nas tuas letras
Ler o teu corpo às escuras
E planear mil aventuras
Sem me pôr a adivinhar
Ao encontro dos meus dedos
Expulsas todos os teus medos
E num abrir e fechar de olhos
Oferecer-te beijos aos molhos
Deleitar-me a sonhar
Com as nossas fantasias
E poder amar-te novamente
Todos os novos dias.

Foto: só... na natureza - Emanuel Oliveira (olhares.aeiou.pt)

Comentários

Lúcia Machado disse…
Obrigada pela tua visita ao meu blog :)

Fiquei mt feliz, por teres gostado
de me "ler"

Quero tambem te felicitar, pois escreves mt bem...
Com sentimento, com alma!

Parabens por tão belos poemas.
Beijinho

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AUREA- I Didn't Mean It (Lyrics)

VERSO E REVERSO

Se eu fosse um verso Seria com certeza um verso do inverso Escrito de trás prá frente Ou visto á lupa e á lente Se eu fosse um verso Teria que ter uma poesia para nadar Uma frase para rimar Um texto, um mar pra navegar Se eu fosse um verso Podia rimar com várias poesias Uma nova todos os dias Se eu fosse um verso Só, apenas, um simples verso Monossilábico, mesmo do inverso Seria a só a palavra Que a poesia do verso Quisesse Que fosse Se eu fosse um verso seria um pássaro Que faz das frases ramos E das poesias enganos Se eu fosse um verso Seria eu verso Mesmo do inverso Seria meu E nenhuma poesia reclamaria É meu Mas era se fosse um verso Como não sou verso nem do inverso Sou apenas o inverso do verso Sou o reverso Foto: Rodinhas1. - Ed Ferreira ( olhares.aeiou.pt )

ESSA ESTANTE DE ENCANTOS

Entre ir e vir Da minha estante de encantos Não sei… Talvez quisesse despir-te a alma Duplicar-te com os olhos Olhar-te deliciado com o pensamento Beber esse néctar ao relento Talvez pensasse no teu perfume Colhido no alvor da manhã Talvez fumegasse em mim um castiçal de lume E me apetecesse subir ao cume E gritar baixinho… Olho-te a todo o instante Vejo-te bailarina nos meus dedos Confidente dos meus segredos Talvez eu esteja aí Despido de nudez à tua cabeceira Explorando com os olhos A colina e a ladeira Talvez entre ir e vir Fossem precisos dias e noites duplicados Invernos secos e Verões molhados Primaveras sem flores e Outonos em Maio E mesmo assim talvez Não chegasse outra vida Para te conhecer outra vez Foto: s/t - José Lopes ( olhares.aeiou.pt )