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MIL VIDAS E MAIS UMA


Digo eu, que não sou matemático

Nem tal pratico

Que viver mil vidas

É pior do que viver apenas uma

Pode haver mil sonhos desfeitos em vez de um

Podes dormir mais de mil horas

E perder mais de mil dias numa vida

Podes ter mil formas e mil visões

E somando uma por dia

Podes em tristezas somar milhões

Pode ser que a matemática engane a razão

Que faça subtracções sem adição

Pode ser que valha a pena viver mil vidas

Mas seria triste, uma soma de tristezas

Ter que sair mil vezes

Ter que fazer mil despedidas

Foto: s/t - Pedro Li (olhares.aeiou.pt)

Comentários

Anónimo disse…
Olá!
Gostei muito de conhecer seu blog.
Aproveito para lhe fazer um convite para visitar meu espaço.
mia disse…
Parabens!

Uma belessa!

beijos
Ester disse…
Olá,

vc me adicionou para seguir meu blog no Esterança. Tive um problema com meu antigo endereço, o blogue continua o mesmo, mas com outra URL:


http://esteranca.blogspot.com

(sem cedilha)


Por favor, adicione-me de novo, sua presença em meu blogue é imprescindível!


Obrigada e desculpa o transtorno!


abraços da ESTHER.

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AUREA- I Didn't Mean It (Lyrics)

VERSO E REVERSO

Se eu fosse um verso Seria com certeza um verso do inverso Escrito de trás prá frente Ou visto á lupa e á lente Se eu fosse um verso Teria que ter uma poesia para nadar Uma frase para rimar Um texto, um mar pra navegar Se eu fosse um verso Podia rimar com várias poesias Uma nova todos os dias Se eu fosse um verso Só, apenas, um simples verso Monossilábico, mesmo do inverso Seria a só a palavra Que a poesia do verso Quisesse Que fosse Se eu fosse um verso seria um pássaro Que faz das frases ramos E das poesias enganos Se eu fosse um verso Seria eu verso Mesmo do inverso Seria meu E nenhuma poesia reclamaria É meu Mas era se fosse um verso Como não sou verso nem do inverso Sou apenas o inverso do verso Sou o reverso Foto: Rodinhas1. - Ed Ferreira ( olhares.aeiou.pt )

ESSA ESTANTE DE ENCANTOS

Entre ir e vir Da minha estante de encantos Não sei… Talvez quisesse despir-te a alma Duplicar-te com os olhos Olhar-te deliciado com o pensamento Beber esse néctar ao relento Talvez pensasse no teu perfume Colhido no alvor da manhã Talvez fumegasse em mim um castiçal de lume E me apetecesse subir ao cume E gritar baixinho… Olho-te a todo o instante Vejo-te bailarina nos meus dedos Confidente dos meus segredos Talvez eu esteja aí Despido de nudez à tua cabeceira Explorando com os olhos A colina e a ladeira Talvez entre ir e vir Fossem precisos dias e noites duplicados Invernos secos e Verões molhados Primaveras sem flores e Outonos em Maio E mesmo assim talvez Não chegasse outra vida Para te conhecer outra vez Foto: s/t - José Lopes ( olhares.aeiou.pt )