Avançar para o conteúdo principal

POEMA DE NADA PARA CONTAR


Não tenho…
Nada para mostrar
Nem para contar ou escrever
Não tenho nada para dizer
Nem nada para acontecer
Não, não tenho o que quero
Nem tenho o que espero
Não faço, sou sincero…
A vontade ao desespero
Não tenho…
Nada de novo para ver
Nem consigo escrever
Não posso nem quero contar
O que me está a acontecer
Posso contar, mas não quero
Pode parecer severo
Mas não conto
Sou sincero…

Foto: pois é a famosa serie - Rui Soares (olhares.aeiou.pt)

Comentários

Ai e Tal... disse…
Este poema emana sinceridade... Sinceramente, gostei muito!!!

***MUAH*** e assim marco a minha vinda :)
Ai e Tal... disse…
Oh, muito obrigado pelo Add do meu cantinho ao teu :) Farei o mesmo!!!

***MUAH*** :P
Lúcia Machado disse…
Ola, Raul

vim te dizer que aceito o teu
desafio, para a "caneta de ouro"

Obrigada, por me "indicares" como candidata

Beijinho Grande
MIMO-TE disse…
Olá,

Obrigada pela visita a comentário deixado no meu canto. Vim retribuir, mas mais que isso conhecer. Gostei particularmente deste poema!:)

Mas se não tem o que quer, sabe o que quer, não?

Gostei, vou colocar nos meus favoritos e voltarei.

Mimos

Mensagens populares deste blogue

VERSO E REVERSO

Se eu fosse um verso Seria com certeza um verso do inverso Escrito de trás prá frente Ou visto á lupa e á lente Se eu fosse um verso Teria que ter uma poesia para nadar Uma frase para rimar Um texto, um mar pra navegar Se eu fosse um verso Podia rimar com várias poesias Uma nova todos os dias Se eu fosse um verso Só, apenas, um simples verso Monossilábico, mesmo do inverso Seria a só a palavra Que a poesia do verso Quisesse Que fosse Se eu fosse um verso seria um pássaro Que faz das frases ramos E das poesias enganos Se eu fosse um verso Seria eu verso Mesmo do inverso Seria meu E nenhuma poesia reclamaria É meu Mas era se fosse um verso Como não sou verso nem do inverso Sou apenas o inverso do verso Sou o reverso Foto: Rodinhas1. - Ed Ferreira ( olhares.aeiou.pt )

DESCULPA-ME

Sinto… Ter feito nascer tua tristeza Despertar a tua fina dor Sei que te fiz sentir mal Desculpa despertar o teu amor Sinto muito por amar-te afinal Desculpa tudo o que fiz Sinto muito por ser quem sou Amar-te foi o que quis Não sei agora O caminho Para onde vou Montado no meu corpo Saborear este amor Que no final Soube a nada e a pouco. Foto: India - Maaria Antónia Bueno (olhares.aeiou.pt)

zonzo

Sabes Gosto de ir até ao fim À esquina à espera de mim Algures no sítio onde me procurarem Mora a felicidade Assim zonza, é parte de mim Música: Tonto por ti - Azeitonas