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LÁ, NO SÍTIO DAS PROMESSAS




Lá, nas sombras de um Sol
Traiçoeiro até mais não
Soltas o teu breve suspiro
Não sabes se rir ou chorar
Lá, atrás daquela árvore escondida
Num silêncio de encantar
Onde o musgo cresce sem nexo
Em todos os lados do tronco
E a sua sombra não é a sua sombra
Mas apenas o seu reflexo
Lá, onde vives a minha lembrança
Das palavras que te encantam
Pagarás minha fiança
Que me ajudará a libertar
Lá, nos poemas que escrevo
Neste sítio feito palavra de vida
Tocarei a música dos meus poemas
Numa canção prometida.


Comentários

MIMO-TE disse…
A poesia liberta...
Adorei este poema,muito lindo! :)))

Bjo
Mimo-te
Lúcia Machado disse…
A tua poesia...

Continua a transportar-me para mundos de sonho :)

Gostei mt deste teu poema

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AUREA- I Didn't Mean It (Lyrics)

VERSO E REVERSO

Se eu fosse um verso Seria com certeza um verso do inverso Escrito de trás prá frente Ou visto á lupa e á lente Se eu fosse um verso Teria que ter uma poesia para nadar Uma frase para rimar Um texto, um mar pra navegar Se eu fosse um verso Podia rimar com várias poesias Uma nova todos os dias Se eu fosse um verso Só, apenas, um simples verso Monossilábico, mesmo do inverso Seria a só a palavra Que a poesia do verso Quisesse Que fosse Se eu fosse um verso seria um pássaro Que faz das frases ramos E das poesias enganos Se eu fosse um verso Seria eu verso Mesmo do inverso Seria meu E nenhuma poesia reclamaria É meu Mas era se fosse um verso Como não sou verso nem do inverso Sou apenas o inverso do verso Sou o reverso Foto: Rodinhas1. - Ed Ferreira ( olhares.aeiou.pt )

ESSA ESTANTE DE ENCANTOS

Entre ir e vir Da minha estante de encantos Não sei… Talvez quisesse despir-te a alma Duplicar-te com os olhos Olhar-te deliciado com o pensamento Beber esse néctar ao relento Talvez pensasse no teu perfume Colhido no alvor da manhã Talvez fumegasse em mim um castiçal de lume E me apetecesse subir ao cume E gritar baixinho… Olho-te a todo o instante Vejo-te bailarina nos meus dedos Confidente dos meus segredos Talvez eu esteja aí Despido de nudez à tua cabeceira Explorando com os olhos A colina e a ladeira Talvez entre ir e vir Fossem precisos dias e noites duplicados Invernos secos e Verões molhados Primaveras sem flores e Outonos em Maio E mesmo assim talvez Não chegasse outra vida Para te conhecer outra vez Foto: s/t - José Lopes ( olhares.aeiou.pt )