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BEIJOS ROUBADOS



Longe que estás de ti
Quando num lampejo malandro
Te roubo um simples beijo
E tu sais reclamando
Reclamas e vociferas
Aquilo que tanto esperas
Esse beijo malfadado
Num instante se evaporou
Desiludiu e magoou mesmo
Quem tanto por ele esperou
Desespero e tristeza
Nesta espera sem fim
Por esse simples beijo
Que te faça ficar
Bem mais perto de mim

Foto: Sabrina e Cristiano - Eduardo Piacsek (olhares.aeiou.pt)

Comentários

Mari disse…
Beijo apaixonado inesperado
faz o coração bater acelerado
será da surpresa e do espanto
ou será por já ter terminado?
Lúcia Machado disse…
Não resisti :P

Tive de deixar este meu poema...
Acho que se enquadra :)

*****

Um beijo...

Um beijo é... um segredo
Um beijo é... a alma em degredo
Um beijo é... a suave doçura
um beijo é... por vezes a nossa loucura
Um beijo é... amor
Um beijo é... lábios que se tocam sem pudor


(Lúcia Machado)

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AUREA- I Didn't Mean It (Lyrics)

VERSO E REVERSO

Se eu fosse um verso Seria com certeza um verso do inverso Escrito de trás prá frente Ou visto á lupa e á lente Se eu fosse um verso Teria que ter uma poesia para nadar Uma frase para rimar Um texto, um mar pra navegar Se eu fosse um verso Podia rimar com várias poesias Uma nova todos os dias Se eu fosse um verso Só, apenas, um simples verso Monossilábico, mesmo do inverso Seria a só a palavra Que a poesia do verso Quisesse Que fosse Se eu fosse um verso seria um pássaro Que faz das frases ramos E das poesias enganos Se eu fosse um verso Seria eu verso Mesmo do inverso Seria meu E nenhuma poesia reclamaria É meu Mas era se fosse um verso Como não sou verso nem do inverso Sou apenas o inverso do verso Sou o reverso Foto: Rodinhas1. - Ed Ferreira ( olhares.aeiou.pt )

ESSA ESTANTE DE ENCANTOS

Entre ir e vir Da minha estante de encantos Não sei… Talvez quisesse despir-te a alma Duplicar-te com os olhos Olhar-te deliciado com o pensamento Beber esse néctar ao relento Talvez pensasse no teu perfume Colhido no alvor da manhã Talvez fumegasse em mim um castiçal de lume E me apetecesse subir ao cume E gritar baixinho… Olho-te a todo o instante Vejo-te bailarina nos meus dedos Confidente dos meus segredos Talvez eu esteja aí Despido de nudez à tua cabeceira Explorando com os olhos A colina e a ladeira Talvez entre ir e vir Fossem precisos dias e noites duplicados Invernos secos e Verões molhados Primaveras sem flores e Outonos em Maio E mesmo assim talvez Não chegasse outra vida Para te conhecer outra vez Foto: s/t - José Lopes ( olhares.aeiou.pt )