Avançar para o conteúdo principal

GRITOS NA TARDE



Ouve-se um grito de dor
Pelas curvas sombrias da tarde
Será um grito de lamento
Gemido por alguém a sofrer
Ou apenas um grito de amor
De um coração está a doer
Não parece lamento
Nem gritar por gritar
Será mesmo grito de amor
Gemido por alguém a sofrer
É um gemido sentido
Sob a forma de grito atroz
No virar da esquina consigo
Discernir a tua voz
Uma voz que chama por mim
Num lamento sofrido
Queria ficar contigo
Lamento ter-te perdido
Não queria fazer-te sofrer
Nem tão pouco magoar
Mas esse coração a doer
É uma dor que há-de passar
A vida tudo cura
Mesmo a pior dor do mundo
Apesar do sofrimento sabes
Que te amo lá no fundo
Foto: The days are long... - Sweetcharade (olhares.aeiou.pt)

Comentários

Anónimo disse…
O enigma subsiste...
Anónimo disse…
Não sei. Nínguém é capaz de descobrir o nome do autor deste Blog?
Anónimo disse…
Onde estão as provas? Não vi nada.

Mensagens populares deste blogue

AUREA- I Didn't Mean It (Lyrics)

VERSO E REVERSO

Se eu fosse um verso Seria com certeza um verso do inverso Escrito de trás prá frente Ou visto á lupa e á lente Se eu fosse um verso Teria que ter uma poesia para nadar Uma frase para rimar Um texto, um mar pra navegar Se eu fosse um verso Podia rimar com várias poesias Uma nova todos os dias Se eu fosse um verso Só, apenas, um simples verso Monossilábico, mesmo do inverso Seria a só a palavra Que a poesia do verso Quisesse Que fosse Se eu fosse um verso seria um pássaro Que faz das frases ramos E das poesias enganos Se eu fosse um verso Seria eu verso Mesmo do inverso Seria meu E nenhuma poesia reclamaria É meu Mas era se fosse um verso Como não sou verso nem do inverso Sou apenas o inverso do verso Sou o reverso Foto: Rodinhas1. - Ed Ferreira ( olhares.aeiou.pt )

ESSA ESTANTE DE ENCANTOS

Entre ir e vir Da minha estante de encantos Não sei… Talvez quisesse despir-te a alma Duplicar-te com os olhos Olhar-te deliciado com o pensamento Beber esse néctar ao relento Talvez pensasse no teu perfume Colhido no alvor da manhã Talvez fumegasse em mim um castiçal de lume E me apetecesse subir ao cume E gritar baixinho… Olho-te a todo o instante Vejo-te bailarina nos meus dedos Confidente dos meus segredos Talvez eu esteja aí Despido de nudez à tua cabeceira Explorando com os olhos A colina e a ladeira Talvez entre ir e vir Fossem precisos dias e noites duplicados Invernos secos e Verões molhados Primaveras sem flores e Outonos em Maio E mesmo assim talvez Não chegasse outra vida Para te conhecer outra vez Foto: s/t - José Lopes ( olhares.aeiou.pt )