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DOCE SABOR



Chegas alegre e contente
Sem a tristeza a teu lado
Sinto-te bem perto de mim
Sinto o teu cheiro doce de mel
Vens à procura de amor de verdade
Apesar de arriscado
Bates à minha porta
Apesar da ansiedade contida
A procura do amor
É uma constante da vida
Abro a porta devagar
Nem acredito no que vejo
Voltares assim
Nem consigo acreditar
Entras na minha casa
Como se entrasses em mim
Sinto-te bem cá dentro
Saboreio o teu corpo e a tua pele
Como é bom voltar a sentir
Esse doce sabor a mel

Foto: Free - Marcio Freitas (olhares.aeiou.pt)

Comentários

Anónimo disse…
Quando se dá palavras aos sentimentos mais puros as palavras ganham vida. As palavras comovem e surpreende os que sonham, vivem e amam de corpo e alma com intensidade e sem reserva. Boa continuação e felicidade.

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VERSO E REVERSO

Se eu fosse um verso Seria com certeza um verso do inverso Escrito de trás prá frente Ou visto á lupa e á lente Se eu fosse um verso Teria que ter uma poesia para nadar Uma frase para rimar Um texto, um mar pra navegar Se eu fosse um verso Podia rimar com várias poesias Uma nova todos os dias Se eu fosse um verso Só, apenas, um simples verso Monossilábico, mesmo do inverso Seria a só a palavra Que a poesia do verso Quisesse Que fosse Se eu fosse um verso seria um pássaro Que faz das frases ramos E das poesias enganos Se eu fosse um verso Seria eu verso Mesmo do inverso Seria meu E nenhuma poesia reclamaria É meu Mas era se fosse um verso Como não sou verso nem do inverso Sou apenas o inverso do verso Sou o reverso Foto: Rodinhas1. - Ed Ferreira ( olhares.aeiou.pt )

ESSA ESTANTE DE ENCANTOS

Entre ir e vir Da minha estante de encantos Não sei… Talvez quisesse despir-te a alma Duplicar-te com os olhos Olhar-te deliciado com o pensamento Beber esse néctar ao relento Talvez pensasse no teu perfume Colhido no alvor da manhã Talvez fumegasse em mim um castiçal de lume E me apetecesse subir ao cume E gritar baixinho… Olho-te a todo o instante Vejo-te bailarina nos meus dedos Confidente dos meus segredos Talvez eu esteja aí Despido de nudez à tua cabeceira Explorando com os olhos A colina e a ladeira Talvez entre ir e vir Fossem precisos dias e noites duplicados Invernos secos e Verões molhados Primaveras sem flores e Outonos em Maio E mesmo assim talvez Não chegasse outra vida Para te conhecer outra vez Foto: s/t - José Lopes ( olhares.aeiou.pt )