A fuga do beijo (Fora de tempo - Castelo de Vide - 08/03/2013)
Em cima da mesa de entrada
Não há nada
Não há nada
Pus um beijo sossegado
Deitado
Que um beijo não abra
Não há nada
Que num beijo não caiba
Ninguém lhe tocou
Ninguém o viu à entrada
De uma boca tão calada
Um beijo é apenas um beijo
Sossegado e poupado
Deitado
Que um beijo não abra
Não há nada
Que num beijo não caiba
Ninguém lhe tocou
Ninguém o viu à entrada
De uma boca tão calada
Um beijo é apenas um beijo
Sossegado e poupado
Não há nada
A uma boca
Que não quer ser beijada
Não há nada
Que um beijo não abra
Não há nada
Que num beijo não caiba
A uma boca
Que não quer ser beijada
Não há nada
Que um beijo não abra
Não há nada
Que num beijo não caiba
Ninguém lhe tocou
Ninguém o viu à entrada
De uma boca tão calada
Ninguém o viu à entrada
De uma boca tão calada
Pus um beijo sossegado
Deitado
Deitado
Em cima da mesa de entrada
Não há nada
Não há nada
Que um beijo não abra
Não há nada
Que num beijo não caibaNão há nada
Ninguém lhe tocou
Ninguém o viu à entrada
De uma boca tão calada
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