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Silêncio... Proibido (letra de música)

Silêncio
Proibido falar

Ardem os ponteiros
De um tempo por chegar
Não sei pedir ao tempo
Que chegue devagar

Silêncio
Proibido calar

É na tua voz
Que sinto o tempo chegar
Quem tem medo
Quem cala
Quem não guarda
A voz em segredo

Silêncio
Proibido cantar

É nestes versos que canto
Canções de imaginar
E imagino
Que é imaginativo pensar

Silêncio
Proibido imaginar

Comentários

Bete Nunes disse…
Com a palavra, o Silêncio!

Inspiração.

Que belo poema!
Anónimo disse…
Olá,

Não passava por cá há imenso tempo...
Continua a escrever maravilhosamente.

Espero que se encontre bem...

:-)
Bergilde disse…
O silêncio produz ecos profundos que se comentam por si só nesta linda poesia,parabéns!

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AUREA- I Didn't Mean It (Lyrics)

VERSO E REVERSO

Se eu fosse um verso Seria com certeza um verso do inverso Escrito de trás prá frente Ou visto á lupa e á lente Se eu fosse um verso Teria que ter uma poesia para nadar Uma frase para rimar Um texto, um mar pra navegar Se eu fosse um verso Podia rimar com várias poesias Uma nova todos os dias Se eu fosse um verso Só, apenas, um simples verso Monossilábico, mesmo do inverso Seria a só a palavra Que a poesia do verso Quisesse Que fosse Se eu fosse um verso seria um pássaro Que faz das frases ramos E das poesias enganos Se eu fosse um verso Seria eu verso Mesmo do inverso Seria meu E nenhuma poesia reclamaria É meu Mas era se fosse um verso Como não sou verso nem do inverso Sou apenas o inverso do verso Sou o reverso Foto: Rodinhas1. - Ed Ferreira ( olhares.aeiou.pt )

ESSA ESTANTE DE ENCANTOS

Entre ir e vir Da minha estante de encantos Não sei… Talvez quisesse despir-te a alma Duplicar-te com os olhos Olhar-te deliciado com o pensamento Beber esse néctar ao relento Talvez pensasse no teu perfume Colhido no alvor da manhã Talvez fumegasse em mim um castiçal de lume E me apetecesse subir ao cume E gritar baixinho… Olho-te a todo o instante Vejo-te bailarina nos meus dedos Confidente dos meus segredos Talvez eu esteja aí Despido de nudez à tua cabeceira Explorando com os olhos A colina e a ladeira Talvez entre ir e vir Fossem precisos dias e noites duplicados Invernos secos e Verões molhados Primaveras sem flores e Outonos em Maio E mesmo assim talvez Não chegasse outra vida Para te conhecer outra vez Foto: s/t - José Lopes ( olhares.aeiou.pt )