Avançar para o conteúdo principal

ANO NOVO...VIDAS VELHAS



Ano Novo... Vidas Velhas
Com eles pintamos nossa vida
Em sumidas aguarelas
E nesse quadro pintado em nós
Na alegria de uma ilusão
Vivemos cada vez mais
Perto da nossa foz
Na esperança do grão vindouro
Procuramos num breve serão
O mapa do nosso tesouro
E atrás dessa noite final
Igual a tantas outras
Esperamos que tudo mude
E tudo fica
Tristemente igual...
Foto: Boas festas! -Waldson Dias (olhares.aeiou.pt)

Comentários

De repente as coisas vem de outra forma, de repente o tempo muda, de repente tudo se modifica, de repente algo acontece. De repente o Ano que vai se inicar seja de alegrias!
De repente...
Feliz Ano novo!
Beijos!
Lúcia Machado disse…
De volta ao teu cantinho :)


Este teu poema, faz-nos pensar...

"Esperança" esta palavra que por vezes me faz desacreditar, nela mesma...

Beijnho, Raul
Tem Um Novo Ano, cheio de coisas boas...

Mensagens populares deste blogue

AUREA- I Didn't Mean It (Lyrics)

VERSO E REVERSO

Se eu fosse um verso Seria com certeza um verso do inverso Escrito de trás prá frente Ou visto á lupa e á lente Se eu fosse um verso Teria que ter uma poesia para nadar Uma frase para rimar Um texto, um mar pra navegar Se eu fosse um verso Podia rimar com várias poesias Uma nova todos os dias Se eu fosse um verso Só, apenas, um simples verso Monossilábico, mesmo do inverso Seria a só a palavra Que a poesia do verso Quisesse Que fosse Se eu fosse um verso seria um pássaro Que faz das frases ramos E das poesias enganos Se eu fosse um verso Seria eu verso Mesmo do inverso Seria meu E nenhuma poesia reclamaria É meu Mas era se fosse um verso Como não sou verso nem do inverso Sou apenas o inverso do verso Sou o reverso Foto: Rodinhas1. - Ed Ferreira ( olhares.aeiou.pt )

ESSA ESTANTE DE ENCANTOS

Entre ir e vir Da minha estante de encantos Não sei… Talvez quisesse despir-te a alma Duplicar-te com os olhos Olhar-te deliciado com o pensamento Beber esse néctar ao relento Talvez pensasse no teu perfume Colhido no alvor da manhã Talvez fumegasse em mim um castiçal de lume E me apetecesse subir ao cume E gritar baixinho… Olho-te a todo o instante Vejo-te bailarina nos meus dedos Confidente dos meus segredos Talvez eu esteja aí Despido de nudez à tua cabeceira Explorando com os olhos A colina e a ladeira Talvez entre ir e vir Fossem precisos dias e noites duplicados Invernos secos e Verões molhados Primaveras sem flores e Outonos em Maio E mesmo assim talvez Não chegasse outra vida Para te conhecer outra vez Foto: s/t - José Lopes ( olhares.aeiou.pt )