Ansiedade é
talvez uma das palavras mais usadas no mundo moderno. À medida que no mundo
moderno se multiplicam as exigências também se multiplicam as necessidades,
agora mais depuradas pela cultura ou pelos desencantos de infinitas gerações.
Se pensarmos então nos perigos materiais o medo entra na equação. A ansiedade
difere do medo precisamente pela imaterialidade do perigo, pela sua
virtualidade e desconhecimento.
Se eu fosse um verso Seria com certeza um verso do inverso Escrito de trás prá frente Ou visto á lupa e á lente Se eu fosse um verso Teria que ter uma poesia para nadar Uma frase para rimar Um texto, um mar pra navegar Se eu fosse um verso Podia rimar com várias poesias Uma nova todos os dias Se eu fosse um verso Só, apenas, um simples verso Monossilábico, mesmo do inverso Seria a só a palavra Que a poesia do verso Quisesse Que fosse Se eu fosse um verso seria um pássaro Que faz das frases ramos E das poesias enganos Se eu fosse um verso Seria eu verso Mesmo do inverso Seria meu E nenhuma poesia reclamaria É meu Mas era se fosse um verso Como não sou verso nem do inverso Sou apenas o inverso do verso Sou o reverso Foto: Rodinhas1. - Ed Ferreira ( olhares.aeiou.pt )
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