Vagueio por florestas inacabadas e bato a várias portas de vários segredos
À porta do silêncio bato forte em voz alta e insisto com murros persistentes
E nas portas do espaço aberto, os meus olhos agitam-se para te falar, mas os períodos de calma roubam-te de mim, e em sussurros ensinam-me a tua língua entre dentes
Com a voz que nasce da liberdade recém-nascida, temo falar
Na minha pequena câmara da tranquilidade só falo com a voz do meu silêncio
Para que o meu silêncio, eloquentemente converse comigo
E não me consiga calar:
Pássaros brancos no mergulho oceânico, delicadamente
Um mar sem som e um céu mudo
Azul no azul fixado silenciosamente
Cor de céu de tom agudo
Identificado com silêncio ilimitado
Desajusto o ajustamento do universo
Num discurso bem guardado
De silêncio feito verso
Consciente e solitário, imortal e infinito
Reúno todas as coisas do meu coração
E parto à procura do silêncio não dito
Nos versos de uma silenciosa canção
Comentários