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Duas linhas simples de letra grande

Se eu me pudesse dividir ao meio

Sem vírgulas ou pontos finais

Ou parágrafos intencionais

Um texto corrido, de caracteres loucos

Especiais

Sem nós nem laços

Travessões, discursos directos ou embaraços

Assim como uma redacção da escola

Duas linhas simples de letra grande

Ilusão de óptica dos espaços

Para parecer mesmo grande

Tirada da cartola

Se eu me pudesse dividir ao meio

Seria esta uma parte de prosa

Teórica, esquemática

Escrava do morfema

E a outra fácil de adivinhar

O mais simples poema

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MIA ROSE - QUALQUER COISA

Da tua boca o meu poema (Fado)

Quando um dia me cansar de cantar Os versos que em tua luz me iluminaram Hei-de cantar com toda força As frases e as vozes que na vida me falaram Hei-de cantar com toda força As frases e as vozes que na vida me falaram Calei-me tantas vezes perante a vida Que ela me julgou um malfadado Foram só os versos que me fizeram Senhor e pobre escravo do fado Foram só os versos que me fizeram Senhor e pobre escravo do fado Fiz das rimas a minha canção De ser tua inspiração o meu lema Fiz dos teus olhos a inspiração Da tua boca o meu poema Fiz dos teus olhos a inspiração Da tua boca o meu poema Agora quando canto, canto fado Canto os teus olhos e a tua boca Mesmo que o oiças mal cantado È verdade o que ouves, não estás louca Mesmo que o oiças mal cantado È verdade o que ouves, não estás louca

Natal das ideias

Era já Natal nas ideias Mas inverno nas cabeças Carecas, pouco cheias Era bonita a festa Luminosa O Natal das pessoas Ou o que delas resta Há pouco para querer E muito Natal para poder Ser Natal E gritar bem alto o refrão Natal não é hoje Como todos os dias é verão * Foto João Carvalho ( http://saltapocinha.wordpress.com/)