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Maçãs

Como eu que vou pensar?
Se ainda sinto esse aroma a maçã
Como posso estar certo?
Se a noite trocou com a manhã
Como ver-te dormir?
Sem quebrar o meu sonho
Como posso abrir os olhos?
Se o mais perto que estive da loucura
Foi esse sonho

Como pode ser doce a maçã?
E manhã a noite
Como posso sonhar
E acordar
E ver que não foste

Como é que vou viver?
Se ainda sinto o sabor da maçã
Ou o cheiro da manhã
Como é que vou viver?
Se cheiro a ti
Se acordo de noite e é manhã

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Natal das ideias

Era já Natal nas ideias Mas inverno nas cabeças Carecas, pouco cheias Era bonita a festa Luminosa O Natal das pessoas Ou o que delas resta Há pouco para querer E muito Natal para poder Ser Natal E gritar bem alto o refrão Natal não é hoje Como todos os dias é verão * Foto João Carvalho ( http://saltapocinha.wordpress.com/)

Da tua boca o meu poema (Fado)

Quando um dia me cansar de cantar Os versos que em tua luz me iluminaram Hei-de cantar com toda força As frases e as vozes que na vida me falaram Hei-de cantar com toda força As frases e as vozes que na vida me falaram Calei-me tantas vezes perante a vida Que ela me julgou um malfadado Foram só os versos que me fizeram Senhor e pobre escravo do fado Foram só os versos que me fizeram Senhor e pobre escravo do fado Fiz das rimas a minha canção De ser tua inspiração o meu lema Fiz dos teus olhos a inspiração Da tua boca o meu poema Fiz dos teus olhos a inspiração Da tua boca o meu poema Agora quando canto, canto fado Canto os teus olhos e a tua boca Mesmo que o oiças mal cantado È verdade o que ouves, não estás louca Mesmo que o oiças mal cantado È verdade o que ouves, não estás louca