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O MEU ESPAÇO VITAL

Nunca tive nenhum interesse especial
Em ser especial
Apartes da vida num tom espacial
Interesseiro mas justo
Quero o espaço vital
E a imortalidade despida
De gestos da vida material
Interessam-me os olhos pensantes
Os lábios sorridentes
Interessam-me as mãos
E os sonhos, os sonhos
E o desejo, e o beijo
Interessa-me a ideia de uma lua maluca
Difusa, confusa
Interessa-me o meu e o alheio
O resto odeio
A história e o episódio
A raiva e o ódio
Interessa-me que me interessem
O nome que chamo
Interessa-me quase tudo
O resto eu amo

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MIA ROSE - QUALQUER COISA

Natal das ideias

Era já Natal nas ideias Mas inverno nas cabeças Carecas, pouco cheias Era bonita a festa Luminosa O Natal das pessoas Ou o que delas resta Há pouco para querer E muito Natal para poder Ser Natal E gritar bem alto o refrão Natal não é hoje Como todos os dias é verão * Foto João Carvalho ( http://saltapocinha.wordpress.com/)

Da tua boca o meu poema (Fado)

Quando um dia me cansar de cantar Os versos que em tua luz me iluminaram Hei-de cantar com toda força As frases e as vozes que na vida me falaram Hei-de cantar com toda força As frases e as vozes que na vida me falaram Calei-me tantas vezes perante a vida Que ela me julgou um malfadado Foram só os versos que me fizeram Senhor e pobre escravo do fado Foram só os versos que me fizeram Senhor e pobre escravo do fado Fiz das rimas a minha canção De ser tua inspiração o meu lema Fiz dos teus olhos a inspiração Da tua boca o meu poema Fiz dos teus olhos a inspiração Da tua boca o meu poema Agora quando canto, canto fado Canto os teus olhos e a tua boca Mesmo que o oiças mal cantado È verdade o que ouves, não estás louca Mesmo que o oiças mal cantado È verdade o que ouves, não estás louca