Avançar para o conteúdo principal

SEDA...


Era teu esse corpo à beira-mar vaso das ondas
Linda, graciosa ao luar matutino
De seda a espuma e os teus cabelos
Azul a água e o teu destino
Serias a onda da minha praia
Seria eu a linha da tua saia
E desfiar-me-ia lentamente em novelo
Num movimento em silêncio paralelo
Livres as prisões e as costuras
Livres os braços e as ligaduras
Vou abraçar-te nua
No testemunho da lua
Será seda a tua saia?
Será solta a linha da cambraia?
Será só um sonho sedoso?
Ou um poema amoroso?
Foto: paulo coimbra amado - Vestido do Mar (olhares.aeiou.pt)

Comentários

Mensagens populares deste blogue

MIA ROSE - QUALQUER COISA

Da tua boca o meu poema (Fado)

Quando um dia me cansar de cantar Os versos que em tua luz me iluminaram Hei-de cantar com toda força As frases e as vozes que na vida me falaram Hei-de cantar com toda força As frases e as vozes que na vida me falaram Calei-me tantas vezes perante a vida Que ela me julgou um malfadado Foram só os versos que me fizeram Senhor e pobre escravo do fado Foram só os versos que me fizeram Senhor e pobre escravo do fado Fiz das rimas a minha canção De ser tua inspiração o meu lema Fiz dos teus olhos a inspiração Da tua boca o meu poema Fiz dos teus olhos a inspiração Da tua boca o meu poema Agora quando canto, canto fado Canto os teus olhos e a tua boca Mesmo que o oiças mal cantado È verdade o que ouves, não estás louca Mesmo que o oiças mal cantado È verdade o que ouves, não estás louca

Natal das ideias

Era já Natal nas ideias Mas inverno nas cabeças Carecas, pouco cheias Era bonita a festa Luminosa O Natal das pessoas Ou o que delas resta Há pouco para querer E muito Natal para poder Ser Natal E gritar bem alto o refrão Natal não é hoje Como todos os dias é verão * Foto João Carvalho ( http://saltapocinha.wordpress.com/)