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INSTRUMENTOS DO PENSAMENTO


Será a lógica a ciência do bem pensar da vida do momento, o instrumento do pensamento? Fosse a lógica a prática da teoria dos sentidos e diria que não há filosofia nos sentidos. Falar de algo sem saber o que é, como é! Será lógico que quem ame não saiba o que ama ou até o que é amar. Será lógico estruturar fórmulas de pensamento racional para coisas irracionais? Será ilógico contrariar as fórmulas e os argumentos sociais que contêm os sentimentos? É a nossa vida é formal ou material?

 

Se pensas é porque sabes que pensas

Pensas na vida e não no momento

Em coisas banais

De forma intrusiva ao pensamento

Será lógico que estando distante

Estejas ausente?

Ou que mesmo presente

Estejas indiferente?

Que quem ame fique cego

Metafísico

E mesmo em causa própria

Seja incapaz de ser causídico

Será lógico que não me respondes

Quando basta carregares num botão

Ou que a vontade nem comande a tua mão?

Foto: Oficina - Sirius (olhares.aeiou.pt)

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AUREA- I Didn't Mean It (Lyrics)

VERSO E REVERSO

Se eu fosse um verso Seria com certeza um verso do inverso Escrito de trás prá frente Ou visto á lupa e á lente Se eu fosse um verso Teria que ter uma poesia para nadar Uma frase para rimar Um texto, um mar pra navegar Se eu fosse um verso Podia rimar com várias poesias Uma nova todos os dias Se eu fosse um verso Só, apenas, um simples verso Monossilábico, mesmo do inverso Seria a só a palavra Que a poesia do verso Quisesse Que fosse Se eu fosse um verso seria um pássaro Que faz das frases ramos E das poesias enganos Se eu fosse um verso Seria eu verso Mesmo do inverso Seria meu E nenhuma poesia reclamaria É meu Mas era se fosse um verso Como não sou verso nem do inverso Sou apenas o inverso do verso Sou o reverso Foto: Rodinhas1. - Ed Ferreira ( olhares.aeiou.pt )

ESSA ESTANTE DE ENCANTOS

Entre ir e vir Da minha estante de encantos Não sei… Talvez quisesse despir-te a alma Duplicar-te com os olhos Olhar-te deliciado com o pensamento Beber esse néctar ao relento Talvez pensasse no teu perfume Colhido no alvor da manhã Talvez fumegasse em mim um castiçal de lume E me apetecesse subir ao cume E gritar baixinho… Olho-te a todo o instante Vejo-te bailarina nos meus dedos Confidente dos meus segredos Talvez eu esteja aí Despido de nudez à tua cabeceira Explorando com os olhos A colina e a ladeira Talvez entre ir e vir Fossem precisos dias e noites duplicados Invernos secos e Verões molhados Primaveras sem flores e Outonos em Maio E mesmo assim talvez Não chegasse outra vida Para te conhecer outra vez Foto: s/t - José Lopes ( olhares.aeiou.pt )