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PREGADOR DE (in) VERDADES


Que te diz a voz da aragem
Que te murmura esse grito de passagem
Quantas vezes o vento passa por ti?
Quantas vezes uma miragem?
Que te dizem as palavras que voam?
Memórias ou tempestades
Ou apenas simples frases soltas
Disfarçadas de verdades?
Guarda esse rebanho de saudades
Bem juntinhas em melodias
Pinta de branco o caderno
Pinta de verde os dias
De azul a cor do céu
Dá um toque de sátira
E dá verdade à mentira

Foto: Laurisilva - DDiArte (olhares.aeiou.pt)

Comentários

Irene Ermida disse…
por vexzes, é preciso deixarmo-nos levar com o vento.
Anónimo disse…
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Quando um dia me cansar de cantar Os versos que em tua luz me iluminaram Hei-de cantar com toda força As frases e as vozes que na vida me falaram Hei-de cantar com toda força As frases e as vozes que na vida me falaram Calei-me tantas vezes perante a vida Que ela me julgou um malfadado Foram só os versos que me fizeram Senhor e pobre escravo do fado Foram só os versos que me fizeram Senhor e pobre escravo do fado Fiz das rimas a minha canção De ser tua inspiração o meu lema Fiz dos teus olhos a inspiração Da tua boca o meu poema Fiz dos teus olhos a inspiração Da tua boca o meu poema Agora quando canto, canto fado Canto os teus olhos e a tua boca Mesmo que o oiças mal cantado È verdade o que ouves, não estás louca Mesmo que o oiças mal cantado È verdade o que ouves, não estás louca