Avançar para o conteúdo principal

SILÊNCIO, NASCEU UM POEMA



Há silêncio, excepto no poema

Pairam rimas na minha mente

Posso gritar a toda a gente

Mas começa novamente

Posso saltar das palavras para as linhas

Ou das linhas para as ideias

E durante algum tempo monto a linha

Como monto a minha safra

Como calço as minhas meias

E nasce um poema que quebra a cor

Colorida da palavra

Bits de som e não muita forma

E repentinamente estou em lágrimas

Por ter quebrado a norma

Tenho de olhar para longe e esperar

Finalmente há silêncio

Silêncio voluptuoso

Excepto no poema vagaroso

Foto: Silêncio em S. Jacinto - Paulo Coelho (olhares.aeiou.pt)

Comentários

Mensagens populares deste blogue

MIA ROSE - QUALQUER COISA

Da tua boca o meu poema (Fado)

Quando um dia me cansar de cantar Os versos que em tua luz me iluminaram Hei-de cantar com toda força As frases e as vozes que na vida me falaram Hei-de cantar com toda força As frases e as vozes que na vida me falaram Calei-me tantas vezes perante a vida Que ela me julgou um malfadado Foram só os versos que me fizeram Senhor e pobre escravo do fado Foram só os versos que me fizeram Senhor e pobre escravo do fado Fiz das rimas a minha canção De ser tua inspiração o meu lema Fiz dos teus olhos a inspiração Da tua boca o meu poema Fiz dos teus olhos a inspiração Da tua boca o meu poema Agora quando canto, canto fado Canto os teus olhos e a tua boca Mesmo que o oiças mal cantado È verdade o que ouves, não estás louca Mesmo que o oiças mal cantado È verdade o que ouves, não estás louca

Natal das ideias

Era já Natal nas ideias Mas inverno nas cabeças Carecas, pouco cheias Era bonita a festa Luminosa O Natal das pessoas Ou o que delas resta Há pouco para querer E muito Natal para poder Ser Natal E gritar bem alto o refrão Natal não é hoje Como todos os dias é verão * Foto João Carvalho ( http://saltapocinha.wordpress.com/)