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ADMIRAÇÃO


Admiro
A elasticidade do mundo
O belo e o feio
O bem e o mal
O superficial e o profundo
Resiste a almofada às noites mal dormidas
Volta a espuma sempre à mesma forma
As loucuras, os delírios
E a norma
A tenacidade sinuosa
Das plantas que procuram o Sol
A sua inteligência cega mas verdadeira
Admiro
A terra redonda
Vaidosa
O mar e o céu
O que é teu e meu
A calma e a onda
A onda e a vaga
Admiro
A saúde e a praga
O mais e o menos
A soma do todo nas partes
As estrelas que flamejam
Os astros e brilham
E tudo mais
Que os meus olhos não vejam

Foto: *Imensamente Azul* - *Rod* Rodrigo Silva (olhares.aeiou.pt)

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MIA ROSE - QUALQUER COISA

Natal das ideias

Era já Natal nas ideias Mas inverno nas cabeças Carecas, pouco cheias Era bonita a festa Luminosa O Natal das pessoas Ou o que delas resta Há pouco para querer E muito Natal para poder Ser Natal E gritar bem alto o refrão Natal não é hoje Como todos os dias é verão * Foto João Carvalho ( http://saltapocinha.wordpress.com/)

Da tua boca o meu poema (Fado)

Quando um dia me cansar de cantar Os versos que em tua luz me iluminaram Hei-de cantar com toda força As frases e as vozes que na vida me falaram Hei-de cantar com toda força As frases e as vozes que na vida me falaram Calei-me tantas vezes perante a vida Que ela me julgou um malfadado Foram só os versos que me fizeram Senhor e pobre escravo do fado Foram só os versos que me fizeram Senhor e pobre escravo do fado Fiz das rimas a minha canção De ser tua inspiração o meu lema Fiz dos teus olhos a inspiração Da tua boca o meu poema Fiz dos teus olhos a inspiração Da tua boca o meu poema Agora quando canto, canto fado Canto os teus olhos e a tua boca Mesmo que o oiças mal cantado È verdade o que ouves, não estás louca Mesmo que o oiças mal cantado È verdade o que ouves, não estás louca