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CANTOS ILUMINADOS


E foi num poema colorido que divaguei pelas ondas da poesia
E pintei cantos iluminados no escuro e vi lábios cor-de-rosas
E numa alucinação confessa pensei ter partido esse muro
E foi abandonando a fantasia que o real me abordou
Adornou esse encantamento e deixou-me sem ar e sem jeito
E em apneias de espanto e em jogos de enredos
Abri o peito às balas. Quebrou o encanto?
Deixei sangrar os segredos e aqui estou forte e ferido
Real e delirante, repousando e ofegante
Dominando com a pena o espanto e o canto
Que com a minha poesia foi concebido


Foto: Quantum teleportation - ®gonçalves (olhares.aeiou.pt)

Comentários

Lúcia Machado disse…
Olá, amigo poeta :)

Estou em dívida contigo...
Tenho tido pouquissimo tempo para fazer uma das coisas que mais gosto...

Prometo que logo que possa, voltarei com mais calma :)

Conrtinuas a escrever de uma forma mt "doce"

Parabéns e obrigada pelo carinho

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AUREA- I Didn't Mean It (Lyrics)

VERSO E REVERSO

Se eu fosse um verso Seria com certeza um verso do inverso Escrito de trás prá frente Ou visto á lupa e á lente Se eu fosse um verso Teria que ter uma poesia para nadar Uma frase para rimar Um texto, um mar pra navegar Se eu fosse um verso Podia rimar com várias poesias Uma nova todos os dias Se eu fosse um verso Só, apenas, um simples verso Monossilábico, mesmo do inverso Seria a só a palavra Que a poesia do verso Quisesse Que fosse Se eu fosse um verso seria um pássaro Que faz das frases ramos E das poesias enganos Se eu fosse um verso Seria eu verso Mesmo do inverso Seria meu E nenhuma poesia reclamaria É meu Mas era se fosse um verso Como não sou verso nem do inverso Sou apenas o inverso do verso Sou o reverso Foto: Rodinhas1. - Ed Ferreira ( olhares.aeiou.pt )

ESSA ESTANTE DE ENCANTOS

Entre ir e vir Da minha estante de encantos Não sei… Talvez quisesse despir-te a alma Duplicar-te com os olhos Olhar-te deliciado com o pensamento Beber esse néctar ao relento Talvez pensasse no teu perfume Colhido no alvor da manhã Talvez fumegasse em mim um castiçal de lume E me apetecesse subir ao cume E gritar baixinho… Olho-te a todo o instante Vejo-te bailarina nos meus dedos Confidente dos meus segredos Talvez eu esteja aí Despido de nudez à tua cabeceira Explorando com os olhos A colina e a ladeira Talvez entre ir e vir Fossem precisos dias e noites duplicados Invernos secos e Verões molhados Primaveras sem flores e Outonos em Maio E mesmo assim talvez Não chegasse outra vida Para te conhecer outra vez Foto: s/t - José Lopes ( olhares.aeiou.pt )