Avançar para o conteúdo principal

O MEU LUGAR É NA TUA POESIA



Reparo agora que o meu lugar é na tua poesia
Onde me alimento e acordo para o dia
Onde o meu acordar é um sono inverso
Onde leio e releio no teu corpo o verso
Como a flauta com que me adoças a boca

Vejo agora mais claras estas linhas cantadas
Tua música suave transpirada do teu corpo
Preenche em mim uma pauta de vida oca
E assim cantada esta breve canção na tua voz
Em letras de versos caídos da tua árvore

Que agarro firme e ensaio nos teus ramos
Ensaia comigo essa dança de folhas ao vento
Ensina-me, quero aprender os teus caminhos
E faz com que a minha letra
Seja da tua música

O mais simples alimento


Foto: ... - grENDel (olhares.aeiou.pt)

Comentários

impulsos disse…
E que lugar mais belo para sonhar...
Um lugar maravilhoso
Onde apetece estar!

Foto belíssima. que fala por si só...

Beijo
Lúcia Machado disse…
um beijinho, de alguem que te admira, pela forma como transmites o que te vai na alma...

Não esqueço o teu incentivo e o teu acreditar em "mim"

:)

Mensagens populares deste blogue

AUREA- I Didn't Mean It (Lyrics)

VERSO E REVERSO

Se eu fosse um verso Seria com certeza um verso do inverso Escrito de trás prá frente Ou visto á lupa e á lente Se eu fosse um verso Teria que ter uma poesia para nadar Uma frase para rimar Um texto, um mar pra navegar Se eu fosse um verso Podia rimar com várias poesias Uma nova todos os dias Se eu fosse um verso Só, apenas, um simples verso Monossilábico, mesmo do inverso Seria a só a palavra Que a poesia do verso Quisesse Que fosse Se eu fosse um verso seria um pássaro Que faz das frases ramos E das poesias enganos Se eu fosse um verso Seria eu verso Mesmo do inverso Seria meu E nenhuma poesia reclamaria É meu Mas era se fosse um verso Como não sou verso nem do inverso Sou apenas o inverso do verso Sou o reverso Foto: Rodinhas1. - Ed Ferreira ( olhares.aeiou.pt )

ESSA ESTANTE DE ENCANTOS

Entre ir e vir Da minha estante de encantos Não sei… Talvez quisesse despir-te a alma Duplicar-te com os olhos Olhar-te deliciado com o pensamento Beber esse néctar ao relento Talvez pensasse no teu perfume Colhido no alvor da manhã Talvez fumegasse em mim um castiçal de lume E me apetecesse subir ao cume E gritar baixinho… Olho-te a todo o instante Vejo-te bailarina nos meus dedos Confidente dos meus segredos Talvez eu esteja aí Despido de nudez à tua cabeceira Explorando com os olhos A colina e a ladeira Talvez entre ir e vir Fossem precisos dias e noites duplicados Invernos secos e Verões molhados Primaveras sem flores e Outonos em Maio E mesmo assim talvez Não chegasse outra vida Para te conhecer outra vez Foto: s/t - José Lopes ( olhares.aeiou.pt )