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O DESTINO DOS DIAS


São dias iguais aos dias diferentes
Os que passam por mim a adiar
São dias diferentes mas dias iguais
Os que suspendem o meu respirar
São dias impossíveis de serem iguais
Aos dias diferentes de todos os dias
De diferenças meramente artificiais
São dias de coisas somente vazias
Vazio de dias sempre impossíveis
De preencher o oco dos dias diferentes
Soma de dias abstinentes
De adiamentos impreteríveis
Dias de destinos incompatíveis
Com as igualdades dos dias diferentes
Com as diferenças indefiníveis
Da igualdade do destino dos dias
Somam-se as diferenças da igualdade
E temos dos dias iguais
O somatório da verdade
Foto: ... - Carlos Vilela (olhares.aeiou.pt)

Comentários

Ai e Tal... disse…
São dias... Uns diferentes mas igualmente parte duma vida... Da nossa vida...

É como dizes...

"
Somam-se as diferenças da igualdade
E temos dos dias iguais
O somatório da verdade
"

:) ***MUAH***

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AUREA- I Didn't Mean It (Lyrics)

VERSO E REVERSO

Se eu fosse um verso Seria com certeza um verso do inverso Escrito de trás prá frente Ou visto á lupa e á lente Se eu fosse um verso Teria que ter uma poesia para nadar Uma frase para rimar Um texto, um mar pra navegar Se eu fosse um verso Podia rimar com várias poesias Uma nova todos os dias Se eu fosse um verso Só, apenas, um simples verso Monossilábico, mesmo do inverso Seria a só a palavra Que a poesia do verso Quisesse Que fosse Se eu fosse um verso seria um pássaro Que faz das frases ramos E das poesias enganos Se eu fosse um verso Seria eu verso Mesmo do inverso Seria meu E nenhuma poesia reclamaria É meu Mas era se fosse um verso Como não sou verso nem do inverso Sou apenas o inverso do verso Sou o reverso Foto: Rodinhas1. - Ed Ferreira ( olhares.aeiou.pt )

ESSA ESTANTE DE ENCANTOS

Entre ir e vir Da minha estante de encantos Não sei… Talvez quisesse despir-te a alma Duplicar-te com os olhos Olhar-te deliciado com o pensamento Beber esse néctar ao relento Talvez pensasse no teu perfume Colhido no alvor da manhã Talvez fumegasse em mim um castiçal de lume E me apetecesse subir ao cume E gritar baixinho… Olho-te a todo o instante Vejo-te bailarina nos meus dedos Confidente dos meus segredos Talvez eu esteja aí Despido de nudez à tua cabeceira Explorando com os olhos A colina e a ladeira Talvez entre ir e vir Fossem precisos dias e noites duplicados Invernos secos e Verões molhados Primaveras sem flores e Outonos em Maio E mesmo assim talvez Não chegasse outra vida Para te conhecer outra vez Foto: s/t - José Lopes ( olhares.aeiou.pt )