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POEMA DO IMAGINÁRIO DA TERRA

Revolta-se a terra quando o céu está nu
Espera por suas lágrimas no seu chão
Bela e justa recompensa
De sono adormecido no calor do Verão
Ouvem-se os ecos pela multidão de montanhas
Na forma da arte do som de um pequeno trovão
Os ventos vêm dos campos do sono
Gritam ao redor de mim
Em mil vales distantes e largos
Frio, distante, alegre e voando
Sinto-me bem, triste assim
Flores, frescas ao sol brilham frias
O amor-perfeito nos meus pés
Onde descansa o vislumbre visionário?
Onde tem a terra o seu convés?
Onde estão agora, a honra e o sonho?
Onde está o imaginário?
A terra enche o seu regaço de prazeres dela própria
Num ritmo de Inverno enfadonho, jovem
E, até com algo da mente de uma mãe
Faz o seu filho de leite, o seu habitante, Homem

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