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PASSATEMPOS DE IMPOSSÍVEL


Oculto no aberto veio de um segredo teu
Oiço atento o distante e toco o intangível
Fito o futuro do que nunca vi
Vivo passatempos feitos de impossível
Alcanço nos teus olhos fragmentos do meu pensamento
Espalho com os meus, fórmulas de omnipotência
Assim homem
Na minha pequena casa feita do pó de terra
Marco meus passos em certa cadência
Cresço em direcção ao horizonte
E sozinho, empoleirado
Investigo a minha mente
No alto telhado das coisas
Cercado por coisas mortais
Fico ofegante
E outras ânsias que tais
Como na respiração rara da estratosfera
À espera da tua fonte…
À espera da tua guerra…

Foto: Time & Again - Alba Luna (olhares.aeiou.pt)

Comentários

Ai e Tal... disse…
À espera da tua guerra…

Que quiseste dizer com isto Raúl???

***MUAH***
Ai e Tal... disse…
Será que ela não dá luta, mas sim dá "a guerra inteira"??? Muito sangue avisinha-se não?? :/

***MUAH***

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AUREA- I Didn't Mean It (Lyrics)

VERSO E REVERSO

Se eu fosse um verso Seria com certeza um verso do inverso Escrito de trás prá frente Ou visto á lupa e á lente Se eu fosse um verso Teria que ter uma poesia para nadar Uma frase para rimar Um texto, um mar pra navegar Se eu fosse um verso Podia rimar com várias poesias Uma nova todos os dias Se eu fosse um verso Só, apenas, um simples verso Monossilábico, mesmo do inverso Seria a só a palavra Que a poesia do verso Quisesse Que fosse Se eu fosse um verso seria um pássaro Que faz das frases ramos E das poesias enganos Se eu fosse um verso Seria eu verso Mesmo do inverso Seria meu E nenhuma poesia reclamaria É meu Mas era se fosse um verso Como não sou verso nem do inverso Sou apenas o inverso do verso Sou o reverso Foto: Rodinhas1. - Ed Ferreira ( olhares.aeiou.pt )

ESSA ESTANTE DE ENCANTOS

Entre ir e vir Da minha estante de encantos Não sei… Talvez quisesse despir-te a alma Duplicar-te com os olhos Olhar-te deliciado com o pensamento Beber esse néctar ao relento Talvez pensasse no teu perfume Colhido no alvor da manhã Talvez fumegasse em mim um castiçal de lume E me apetecesse subir ao cume E gritar baixinho… Olho-te a todo o instante Vejo-te bailarina nos meus dedos Confidente dos meus segredos Talvez eu esteja aí Despido de nudez à tua cabeceira Explorando com os olhos A colina e a ladeira Talvez entre ir e vir Fossem precisos dias e noites duplicados Invernos secos e Verões molhados Primaveras sem flores e Outonos em Maio E mesmo assim talvez Não chegasse outra vida Para te conhecer outra vez Foto: s/t - José Lopes ( olhares.aeiou.pt )