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MINHAS ALGEMAS DE MEDO


Desacostumado da minha coragem

Vivo um exílio de prazer enrolado em colchas de solidão

Até que o amor deixe o seu templo

E chegue à minha vista, agarre a minha mão

Amor que chega com velhas memórias de prazer

E histórias antigas de dor

Desapertando minhas algemas de medo

Despertando um adormecido fulgor

Que desmama a minha timidez

Enobrece meu medo vulgar

Num silencioso segredo

Qual viciado jogo de xadrez

Estamos destinados mesmo sem querer

A viver para poder amar

Foto: $$$$$$ - mico (olhares.aeiou.pt)

Comentários

Girassol disse…
Obrigada mas... Depois de ver este blog... há felizmente quem escreva muito bem e defenitivamente não sou eu :)
Mas mais uma vez obrigada
Ai e Tal... disse…
Não temos outro remédio senão esperar por ele... O amor surge, não vem forçado :|

***MUAH fofo pa ti***
Divinius disse…
Gostei de ler:)
A LUZ QUE TE DEIXO É DA COR DA MINHA VIDA:)

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AUREA- I Didn't Mean It (Lyrics)

VERSO E REVERSO

Se eu fosse um verso Seria com certeza um verso do inverso Escrito de trás prá frente Ou visto á lupa e á lente Se eu fosse um verso Teria que ter uma poesia para nadar Uma frase para rimar Um texto, um mar pra navegar Se eu fosse um verso Podia rimar com várias poesias Uma nova todos os dias Se eu fosse um verso Só, apenas, um simples verso Monossilábico, mesmo do inverso Seria a só a palavra Que a poesia do verso Quisesse Que fosse Se eu fosse um verso seria um pássaro Que faz das frases ramos E das poesias enganos Se eu fosse um verso Seria eu verso Mesmo do inverso Seria meu E nenhuma poesia reclamaria É meu Mas era se fosse um verso Como não sou verso nem do inverso Sou apenas o inverso do verso Sou o reverso Foto: Rodinhas1. - Ed Ferreira ( olhares.aeiou.pt )

ESSA ESTANTE DE ENCANTOS

Entre ir e vir Da minha estante de encantos Não sei… Talvez quisesse despir-te a alma Duplicar-te com os olhos Olhar-te deliciado com o pensamento Beber esse néctar ao relento Talvez pensasse no teu perfume Colhido no alvor da manhã Talvez fumegasse em mim um castiçal de lume E me apetecesse subir ao cume E gritar baixinho… Olho-te a todo o instante Vejo-te bailarina nos meus dedos Confidente dos meus segredos Talvez eu esteja aí Despido de nudez à tua cabeceira Explorando com os olhos A colina e a ladeira Talvez entre ir e vir Fossem precisos dias e noites duplicados Invernos secos e Verões molhados Primaveras sem flores e Outonos em Maio E mesmo assim talvez Não chegasse outra vida Para te conhecer outra vez Foto: s/t - José Lopes ( olhares.aeiou.pt )