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SONHAR OS SONHOS COM OLHOS ABERTOS


Todos sonhamos à noite
Nos intervalos empoeirados da mente
Nos sonhos encontramos a verdade
Tornamos o sono nosso confidente
Despertamos para a nossa vaidade
Sentimos as nossas paixões
E num caleidoscópio de ilusões
Sabemos que o sono mente
Mesmo assim cerramos os olhos
Retomamos as fantasias
Desfeitas ao acordar, de repente
Pela breve espuma dos dias
E nesses sonhos sonhados
De dias sempre incertos
Queremos que o sonho volte
Temos dias de saudades
De sonhar os sonhos com olhos abertos.


Foto: *caminha* - .k&p (olhares.aeiou.pt)

Comentários

São disse…
Da breve espuma dos dias sempre alguma coisa nos fica. Assim saibamos guardá-la!
Bom domingo!
Ai e Tal... disse…
Sabemos que o sono mente... Sim... Mas os sonhos são o mais puro reflexo de nós mesmos... Somos sinceros quando sonhamos...!!!

***MUAH***

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AUREA- I Didn't Mean It (Lyrics)

VERSO E REVERSO

Se eu fosse um verso Seria com certeza um verso do inverso Escrito de trás prá frente Ou visto á lupa e á lente Se eu fosse um verso Teria que ter uma poesia para nadar Uma frase para rimar Um texto, um mar pra navegar Se eu fosse um verso Podia rimar com várias poesias Uma nova todos os dias Se eu fosse um verso Só, apenas, um simples verso Monossilábico, mesmo do inverso Seria a só a palavra Que a poesia do verso Quisesse Que fosse Se eu fosse um verso seria um pássaro Que faz das frases ramos E das poesias enganos Se eu fosse um verso Seria eu verso Mesmo do inverso Seria meu E nenhuma poesia reclamaria É meu Mas era se fosse um verso Como não sou verso nem do inverso Sou apenas o inverso do verso Sou o reverso Foto: Rodinhas1. - Ed Ferreira ( olhares.aeiou.pt )

ESSA ESTANTE DE ENCANTOS

Entre ir e vir Da minha estante de encantos Não sei… Talvez quisesse despir-te a alma Duplicar-te com os olhos Olhar-te deliciado com o pensamento Beber esse néctar ao relento Talvez pensasse no teu perfume Colhido no alvor da manhã Talvez fumegasse em mim um castiçal de lume E me apetecesse subir ao cume E gritar baixinho… Olho-te a todo o instante Vejo-te bailarina nos meus dedos Confidente dos meus segredos Talvez eu esteja aí Despido de nudez à tua cabeceira Explorando com os olhos A colina e a ladeira Talvez entre ir e vir Fossem precisos dias e noites duplicados Invernos secos e Verões molhados Primaveras sem flores e Outonos em Maio E mesmo assim talvez Não chegasse outra vida Para te conhecer outra vez Foto: s/t - José Lopes ( olhares.aeiou.pt )