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IMENSIDÃO


Nas margens inanimadas
De um Oceano brilhante
Uma torrente de raios de sol
Num mundo arruinado
Deixam o seu mundo calado
À espera de uma vida distante
Tensões de música contente
Tão triste e tão animada
No pensamento, um contraste estranho
Assalta-lhe a mente escurecida
Em tons de cinzento e castanho
Sobe ao topo do mar
Como viajante da extremidade do mundo
E num instante perde a noção
Da imensidão de um amor profundo.

Foto: O Mar - Miguel Afonso (olhares.aeiou.pt)

Comentários

Lúcia Machado disse…
Olá Raul,

Espero que tenhas começado o novo ano da melhor maneira :)

Este rteu poema, como sempre...está mt bonito :)

Gostei imenso

Beijinho grande, amigo poeta

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