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VARIAÇÕES EM AMOR MAIOR



No início da pauta a clave de Sol, dá-te o ritmo de um triste
Mas as linhas líricas da vida não se preenchem por um só
Varias teus tons de amor de vento e maré
Em linhas voláteis escreves com amor a nota

Em melodias estranhas vibrantes encontras-me aqui
No meio da pauta em semibreves perdidas ensaias um tímido Mi

Trazida pelo vento essa música de cheiro a hortelã
Galga planícies e vales um ritmo vivo em

Soa a canto arrastado de um triste rouxinol
Essa vibração que trazes escondida no teu
Sol
A melodia do amor que vives torna-te sua escrivã
Na tua voz melodiosa experimentas um alegre

Segues essas ondas vibrantes que ecoam perto de ti
Vives vibrante um amor tocado em
Si
E voltas sempre ao mesmo lugar, um lugar cantado em nós
Ensaiamos no nosso amor, os nossos s.



Foto: A dança é um poema... - Maria José Amorim

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AUREA- I Didn't Mean It (Lyrics)

VERSO E REVERSO

Se eu fosse um verso Seria com certeza um verso do inverso Escrito de trás prá frente Ou visto á lupa e á lente Se eu fosse um verso Teria que ter uma poesia para nadar Uma frase para rimar Um texto, um mar pra navegar Se eu fosse um verso Podia rimar com várias poesias Uma nova todos os dias Se eu fosse um verso Só, apenas, um simples verso Monossilábico, mesmo do inverso Seria a só a palavra Que a poesia do verso Quisesse Que fosse Se eu fosse um verso seria um pássaro Que faz das frases ramos E das poesias enganos Se eu fosse um verso Seria eu verso Mesmo do inverso Seria meu E nenhuma poesia reclamaria É meu Mas era se fosse um verso Como não sou verso nem do inverso Sou apenas o inverso do verso Sou o reverso Foto: Rodinhas1. - Ed Ferreira ( olhares.aeiou.pt )

ESSA ESTANTE DE ENCANTOS

Entre ir e vir Da minha estante de encantos Não sei… Talvez quisesse despir-te a alma Duplicar-te com os olhos Olhar-te deliciado com o pensamento Beber esse néctar ao relento Talvez pensasse no teu perfume Colhido no alvor da manhã Talvez fumegasse em mim um castiçal de lume E me apetecesse subir ao cume E gritar baixinho… Olho-te a todo o instante Vejo-te bailarina nos meus dedos Confidente dos meus segredos Talvez eu esteja aí Despido de nudez à tua cabeceira Explorando com os olhos A colina e a ladeira Talvez entre ir e vir Fossem precisos dias e noites duplicados Invernos secos e Verões molhados Primaveras sem flores e Outonos em Maio E mesmo assim talvez Não chegasse outra vida Para te conhecer outra vez Foto: s/t - José Lopes ( olhares.aeiou.pt )