Oiço-te arrastando tuas vestes
Tuas saias franzidas de escuridão
Assobiando pelas copas dos ciprestes
Sinto a tua presença e poder
Nas câmaras assombradas do breu
Oiço teus sons de amargura e prazer
Como rimas de um velho poeta
Que em qualquer esquina se esconde
Abrigado do vento e da chuva
Que lhe amadurece a fronte
Passas devagar e lentamente
Oh noite de Inverno chuvosa
Estragas até a manhã
Que amadurece medrosa
Espera ansiosa à espreita
O fim do dia de tempestade
Virás novamente mais logo
Não te cansa a idade
Oh noite…
Tuas saias franzidas de escuridão
Assobiando pelas copas dos ciprestes
Sinto a tua presença e poder
Nas câmaras assombradas do breu
Oiço teus sons de amargura e prazer
Como rimas de um velho poeta
Que em qualquer esquina se esconde
Abrigado do vento e da chuva
Que lhe amadurece a fronte
Passas devagar e lentamente
Oh noite de Inverno chuvosa
Estragas até a manhã
Que amadurece medrosa
Espera ansiosa à espreita
O fim do dia de tempestade
Virás novamente mais logo
Não te cansa a idade
Oh noite…
Foto: Dizem que vive na transparência do sonho... - Mariah (olhares.aeiou.pt)
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