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VIVER É MESMO ASSIM




A tarde vem sozinha emaranhada
Sem a Lua a acompanhar
Enquanto ela vem luminosa
O Sol vai descansar
Os dois fazem um lindo par
E fazem os dias como são
Lindos e às vezes tristes
Às vezes uma ilusão
O sol e a lua são a vida
Todos pensamos que sim
Por muito que não queiramos
A vida é mesmo assim
Às vezes triste e cinzenta
Outras, alegre e luminosa
Outras ainda pior
Como os espinhos de uma rosa
Não vale a pena pensar
Em contrariá-los
Porque eles vão e vêm
São como o Amor
Só valem para quem o tem
Não vale a pena chorar
Dizer que não ou que sim
No que o Sol e Lua trouxerem
Viver é mesmo assim
Foto: ... - Luis Zilhão (olhares.aeiou.pt)

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VERSO E REVERSO

Se eu fosse um verso Seria com certeza um verso do inverso Escrito de trás prá frente Ou visto á lupa e á lente Se eu fosse um verso Teria que ter uma poesia para nadar Uma frase para rimar Um texto, um mar pra navegar Se eu fosse um verso Podia rimar com várias poesias Uma nova todos os dias Se eu fosse um verso Só, apenas, um simples verso Monossilábico, mesmo do inverso Seria a só a palavra Que a poesia do verso Quisesse Que fosse Se eu fosse um verso seria um pássaro Que faz das frases ramos E das poesias enganos Se eu fosse um verso Seria eu verso Mesmo do inverso Seria meu E nenhuma poesia reclamaria É meu Mas era se fosse um verso Como não sou verso nem do inverso Sou apenas o inverso do verso Sou o reverso Foto: Rodinhas1. - Ed Ferreira ( olhares.aeiou.pt )

ESSA ESTANTE DE ENCANTOS

Entre ir e vir Da minha estante de encantos Não sei… Talvez quisesse despir-te a alma Duplicar-te com os olhos Olhar-te deliciado com o pensamento Beber esse néctar ao relento Talvez pensasse no teu perfume Colhido no alvor da manhã Talvez fumegasse em mim um castiçal de lume E me apetecesse subir ao cume E gritar baixinho… Olho-te a todo o instante Vejo-te bailarina nos meus dedos Confidente dos meus segredos Talvez eu esteja aí Despido de nudez à tua cabeceira Explorando com os olhos A colina e a ladeira Talvez entre ir e vir Fossem precisos dias e noites duplicados Invernos secos e Verões molhados Primaveras sem flores e Outonos em Maio E mesmo assim talvez Não chegasse outra vida Para te conhecer outra vez Foto: s/t - José Lopes ( olhares.aeiou.pt )