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TÃO LONGE E TÃO PERTO



Deixei-te sozinha a chorar
Quando precisavas de mim
Não me sinto bem agora
Quero-te compensar
Mesmo desalinhado na vida
A cair aos pedaços
Penso em ti a toda a hora
Relembro os teus traços
Esse sorriso suave
De cortar a respiração
Pode em qualquer momento
Parar-me o coração
Seria uma morte alegre
A olhar para o teu sorrir
Às vezes tenho pena
Que esse momento
Esteja tão longe de vir

Foto: s/título - Nuno André Monteiro (olhares.aeiou.pt)

Comentários

Anónimo disse…
É bom saber que o coração das palavras bate na mesma cadência na alma de outros.
Anónimo disse…
OLá Elia. Obrigado pela tua contribuição. As palavras também se alimentam das palavras de outros.

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