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SONHOS DELIRANTES



Tal como um sonho delirante
Em que só te vejo a ti
Vivo a vida num instante
Instantâneo e breve
Como se me sentisse mais leve
Quando estás perto de mim
Sonho contigo acordado
Com a leveza do teu corpo
Quero continuar a sonhar contigo a meu lado
Delírios de uma mente amante
Sonhos de um homem
Que se esgotam num instante
Quando estás longe de mim
Impossível sonhar assim
Só e sem ti aqui
É como se ao sonho faltasse o delírio
E como se ao delírio faltasse o sonho
Sonho contigo
E tu
Sonha comigo
Boa noite

Foto: Dia de Pesca - Marta Ferreira (olhares.aeiou.pt)

Comentários

Cosmos2k4 disse…
não deixo de me surpreender com a qualidade destes textos.
a continuar
Bom dia Vida Das Palavras!

Terei todo o gosto em Indicar seu poema intitulado 'ESQUECE', para o "PRÊMIO CANETA DE OURO – POESIAS 'IN BLOG' 2007", idealizado por ANDRÉ L. SOARES e RITA COSTA. Para conhecer as regras desse evento clique Aqui: http://poemasdeandreluis.blogspot.com/2007/08/prmio-caneta-de-ouro.html#links .
Desde já desejo-lhe boa sorte. Participe, faça também as suas indicações e, juntos, vamos construir um dos maiores eventos relacionados à poesia, em blogs de idioma Português!

Um abraço!

Alquimia

P.S. Confirme a sua participação.

Obrigado.

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AUREA- I Didn't Mean It (Lyrics)

VERSO E REVERSO

Se eu fosse um verso Seria com certeza um verso do inverso Escrito de trás prá frente Ou visto á lupa e á lente Se eu fosse um verso Teria que ter uma poesia para nadar Uma frase para rimar Um texto, um mar pra navegar Se eu fosse um verso Podia rimar com várias poesias Uma nova todos os dias Se eu fosse um verso Só, apenas, um simples verso Monossilábico, mesmo do inverso Seria a só a palavra Que a poesia do verso Quisesse Que fosse Se eu fosse um verso seria um pássaro Que faz das frases ramos E das poesias enganos Se eu fosse um verso Seria eu verso Mesmo do inverso Seria meu E nenhuma poesia reclamaria É meu Mas era se fosse um verso Como não sou verso nem do inverso Sou apenas o inverso do verso Sou o reverso Foto: Rodinhas1. - Ed Ferreira ( olhares.aeiou.pt )

ESSA ESTANTE DE ENCANTOS

Entre ir e vir Da minha estante de encantos Não sei… Talvez quisesse despir-te a alma Duplicar-te com os olhos Olhar-te deliciado com o pensamento Beber esse néctar ao relento Talvez pensasse no teu perfume Colhido no alvor da manhã Talvez fumegasse em mim um castiçal de lume E me apetecesse subir ao cume E gritar baixinho… Olho-te a todo o instante Vejo-te bailarina nos meus dedos Confidente dos meus segredos Talvez eu esteja aí Despido de nudez à tua cabeceira Explorando com os olhos A colina e a ladeira Talvez entre ir e vir Fossem precisos dias e noites duplicados Invernos secos e Verões molhados Primaveras sem flores e Outonos em Maio E mesmo assim talvez Não chegasse outra vida Para te conhecer outra vez Foto: s/t - José Lopes ( olhares.aeiou.pt )