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LEVA-ME NOS TEUS OLHOS



Olha para mim
Vê-me como sou, olha bem
Não me vejas onde não estou
Olha para mim
Não vejas quem não sou
Vê-me com olhos de ver
Olha para mim
Não baixes os olhos
Não sou uma miragem
Olha para mim
Estou aqui
Olha-me com coragem
Como eu olho para ti
Olha para mim
Não me deixes calado
Não é esse o meu fado
Olha para mim
Com olhos de olhar
E se partires
Olha para mim
E leva-me nos teus olhos
A voar e a olhar
Para ti

Foto: Um Olhar - António Stª Clara (olhares.aeiou.pt)

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Era já Natal nas ideias Mas inverno nas cabeças Carecas, pouco cheias Era bonita a festa Luminosa O Natal das pessoas Ou o que delas resta Há pouco para querer E muito Natal para poder Ser Natal E gritar bem alto o refrão Natal não é hoje Como todos os dias é verão * Foto João Carvalho ( http://saltapocinha.wordpress.com/)

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Quando um dia me cansar de cantar Os versos que em tua luz me iluminaram Hei-de cantar com toda força As frases e as vozes que na vida me falaram Hei-de cantar com toda força As frases e as vozes que na vida me falaram Calei-me tantas vezes perante a vida Que ela me julgou um malfadado Foram só os versos que me fizeram Senhor e pobre escravo do fado Foram só os versos que me fizeram Senhor e pobre escravo do fado Fiz das rimas a minha canção De ser tua inspiração o meu lema Fiz dos teus olhos a inspiração Da tua boca o meu poema Fiz dos teus olhos a inspiração Da tua boca o meu poema Agora quando canto, canto fado Canto os teus olhos e a tua boca Mesmo que o oiças mal cantado È verdade o que ouves, não estás louca Mesmo que o oiças mal cantado È verdade o que ouves, não estás louca