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ESQUECE



Esquece que estou aqui
Esquece que eu aconteço
Esquece-te de mim
Eu não te mereço

Esquece que sou quem sou
Esquece que gostei de nós
Esquece-te de tudo
Esquece a minha voz

Esquece o céu azul
Esquece a noite de luar
Esquece o pôr-do-sol
Não há ninguém para amar

Esquece que existo
Esquece que aconteci
Cumprirei esta pena maldita
De ter gostado de ti

Foto: s/título - Nuno Estrela (olhares.aeiou.com)

Comentários

Cosmos2k4 disse…
Muitos parabéns pelo blog.
Fazem falta, coisas diferentes neste oceano de escrita na net.
http://lastfeeling.blogspot.com
Anónimo disse…
ora aqui está um blog diferente e extremamente cativante...devorei os posts "enquanto o diabo esfrega um olho"...é sem dúvida um blog muito interessante.
se os "dizeres" são da sua autoria,ainda cativa mais...gostei de todos e encontrei um pouqinho de mim em todos eles!!! Parabéns.
bjs e abraços embm (portalegrense de gema :D)
Anónimo disse…
Olá!

É sem dúvida... Fazem falta coisas diferentes.
Muito Bonitos!
LOOOOOOOl

Bom dia vida das palavras...

Alquimia
el.sa disse…
Boa sorte na tua participação!
Beijinhos sem feitiço***

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AUREA- I Didn't Mean It (Lyrics)

VERSO E REVERSO

Se eu fosse um verso Seria com certeza um verso do inverso Escrito de trás prá frente Ou visto á lupa e á lente Se eu fosse um verso Teria que ter uma poesia para nadar Uma frase para rimar Um texto, um mar pra navegar Se eu fosse um verso Podia rimar com várias poesias Uma nova todos os dias Se eu fosse um verso Só, apenas, um simples verso Monossilábico, mesmo do inverso Seria a só a palavra Que a poesia do verso Quisesse Que fosse Se eu fosse um verso seria um pássaro Que faz das frases ramos E das poesias enganos Se eu fosse um verso Seria eu verso Mesmo do inverso Seria meu E nenhuma poesia reclamaria É meu Mas era se fosse um verso Como não sou verso nem do inverso Sou apenas o inverso do verso Sou o reverso Foto: Rodinhas1. - Ed Ferreira ( olhares.aeiou.pt )

ESSA ESTANTE DE ENCANTOS

Entre ir e vir Da minha estante de encantos Não sei… Talvez quisesse despir-te a alma Duplicar-te com os olhos Olhar-te deliciado com o pensamento Beber esse néctar ao relento Talvez pensasse no teu perfume Colhido no alvor da manhã Talvez fumegasse em mim um castiçal de lume E me apetecesse subir ao cume E gritar baixinho… Olho-te a todo o instante Vejo-te bailarina nos meus dedos Confidente dos meus segredos Talvez eu esteja aí Despido de nudez à tua cabeceira Explorando com os olhos A colina e a ladeira Talvez entre ir e vir Fossem precisos dias e noites duplicados Invernos secos e Verões molhados Primaveras sem flores e Outonos em Maio E mesmo assim talvez Não chegasse outra vida Para te conhecer outra vez Foto: s/t - José Lopes ( olhares.aeiou.pt )