Há na vida de todos nós uma filosofia e uma poesia. Uma dimensão filosófica que nos orienta e guia pela cidade. E uma dimensão poética que nos guia pelo campo. Uma filosofia que nos dá os dados do nosso sistema de posicionamento global no universo. O que somos, como somos, quem somos com os outros, quem somos sós. Que pessoa somos. Uma poética que nos liberta das ruas e das orientações, das vozes e das regras. Uma poética que evidencia o nosso sentido estético e previne a anedonia de uma filosofia centrada na cidade. A escolha de um sentido para a vida é estético mas também sensorial. É normativo mas impregnado de poesia e conhecimento. Não há vida sem conhecimento. Não conhecimento sem cabeça, coração e mão. Sem pensar, sentir e agir. Não há filosofia nem poesia sem conhecimento.